Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2020
72 incluindo um vice-presidente e dois diretores executivos, reduções gerais de despesas e a suspensão de projetos especiais que não estavam gerando receitas. “O corte na equipe foi duro, mas necessário para preservar os demais empregos da casa. O setor, é fato, vive ummomento difícil”, diz Nóbrega. Outros grandes nomes do ramo, como CDI e In Press, também trataram de levantar a guarda para enfrentar a crise. A primeira, que havia executado seus principais projetos previstos para a temporada logo no início do ano, caso da implantação da unidade de controle de qualidade, está revendo as propostas programadas para o segundo semestre utilizando como critério de análise o binômio investimentos necessários e retornos projetados. “Temos sentido um aumento na procura por jobs pontuais, o que impactará positivamente o negócio a curto prazo. A expectativa é repetir o resultado alcançado no exercício de 2019 ou fechar com uma leve retração”, assinala Salvador. Já a In Press, cujo faturamento cresceu 14% no último ano, conseguiu rapidamente recuperar-se das perdas de algumas contas, nas primeiras semanas após o início da quarentena, com a conquista de novos contratos e a aprovação de projetos por clientes com os quais já operava. Em paralelo, a agência realizou cortes em seu quadro de pessoal, reduções de jornadas e renegociações de contratos com fornecedores. “Adiamos ou reduzimos projetos voltados à gestão, mas implementamos à risca propostas voltadas ao atendimento, nas áreas de inteligência de negócios e ensino a distância, entre outras”, ressalta Kiki Moretti. “Como os números reagiram em abril e maio, estabelecemos como meta o mesmo faturamento apurado no ano passado.” Primeira colocada no ranking do Anuário, a FSB, tal e qual CDI e In Press, se dará por satisfeita se apurar no atual exercício receitas iguais às do ano passado, quando cresceu cerca de 5%. A projeção do sócio Flavio Castro é até conservadora, considerando que o negócio teve um primeiro trimestre muito positivo e, apesar de reduções de alguns fees na sequência, em razão da Covid-19, reforçou seu portfólio com cerca 12 contas entre abril e maio. “Acreditamos que a comunicação terá papel fundamental na retomada das operações de muitos setores, casos de varejo e entretenimento. Aliás, já estamos recebendo demandas nesse sentido”, diz ele. Um dos trunfos que a FSB pretende utilizar em abordagens nesses segmentos A comunicação terá papel fundamental na retomada das operações de muitos setores, casos de varejo e entretenimento, que já estão nos apresentando demandas nesse sentido Flávio Castro , sócio da FSB Comunicação MERCADO E INOVAÇÃO
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