Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2020
53 Mídias que os clientes mais requisitam para serem trabalhadas Como será a comunicação corporativa em relação ao marketing no futuro próximo Fonte: Pesquisa Mega Brasil com Agências de Comunicação 2020 / Instituto Corda Base: 182 agências entrevistadas Fonte: Pesquisa Mega Brasil com Agências de Comunicação 2020 / Instituto Corda Base: 182 agências entrevistadas 6. Perspectivas N essa quarta onda de identificação do Índice de Confiança do Empresário de Comunicação Corporativa (vide nota metodológica), que indica a avaliação das condições atuais do mercado de comunicação corporativa em geral, e da agência em particular, em relação aos últimos seis meses, e a expectativa, ou confiança, com relação aos próximos seis meses, pela primeira vez ocorre queda expressiva em todos os índices. Também pela primeira vez o índice de confiança no futuro das 50 maiores é inferior, e bastante inferior, ao do segmento que exclui as maiores agências. Como a coleta de dados nessa pesquisa ocorreu entre 4 de março e 25 de abril, parte do período, portanto, antes da decretação da primeira quarentena no País, em 16 de março no Estado de São Paulo, em função da pandemia da Covid-19, parcela pequena das respostas (19 questionários) foi tabulada em separado nesse item para uma comparação, ainda que apenas indicativa, com as respostas após a confirmação do estado de alerta no País. Esse cotejamento registra que o setor sentiu o golpe. Os índices despencam quando comparados com os calculados com a amostra de antes da decretação da quarentena. Nos três anos anteriores do levantamento do ICECC, todos os índices, em relação aos últimos e aos próximos seis meses, estiveram na faixa acima dos 50 pontos, área indicativa de avaliação positiva, otimismo e confiança. Nesse ano, além da queda de todos os índices – mesmo com a amostra de antes da quarentena, indicando que o desgoverno na economia do País já provocava significativos receios entre os empresários – pela primeira vez, e em todos os segmentos, tanto em relação ao passado como ao futuro próximo, os índices estão abaixo da faixa de 50 pontos, apontando para uma piora na situação atual e uma perspectiva pessimista em relação ao futuro próximo no País. E os índices, e a confiança empresarial, não caíram pouco. No índice geral, computando todas as agências, na avaliação da situação atual em comparação com os últimos seis meses, o índice cai de 59,7 em 2019, para 53,5 em 2020, antes da quarentena, e para 41,2 em 2020, após a decretação da quarentena. Queda total de 18,5 pontos. Entre as 50 maiores a queda é maior, o índice cai de 65,5 em 2019 para 41,3 em 2020, recuo de 24,2 pontos. No segmento que exclui as maiores o índice cai de 56,8 para 41,0 pontos, queda de 15,8 pontos.
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