Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2020
106 pobreza, saúde, empoderamento feminino e parcerias, detalha Ana Claudia Pais, head de Comunicação da Yara, que conta com 5,5 mil colaboradores diretos no País e, atualmente, mantém cerca de dois mil em trabalho remoto. Participante dos comitês de crise Brasil e global, a comunicação teve como primeiro passo informar a segurança ao trabalhador no exercício da atividade, presencialmente ou remoto, lançando mão de informes sobre mudanças de procedimentos, medidas preventivas, lives de presidentes e gestores, para manter a aproximação com os públicos. Em um segundo momento, o foco passou para o lado emocional do colaborador, com grupo de apoio com psicólogos e assistentes sociais. Agora a mira volta-se para as famílias, como fator de mudança de atitude. “O colaborador leva para casa cuidados aprendidos na empresa para evitar o afrouxamento no dia a dia lá dentro”, diz Ana Claudia. O meio virtual absorveu a maior parte das ações de comunicação, incluindo reuniões presenciais – nas fábricas, TVs e rádios corporativas ajudaram a eliminar o uso do papel. Lives , reuniões formais e até happy hours e cafés da manhã informais com lideranças ajudam a manter as equipes engajadas. A Gerdau é mais uma cuja matriz de investimentos sociais, pautada em habitação, educação e empreendedorismo, passou por mudanças neste momento, direcionando sua atuação para a saúde, sobretudo amparando as regiões onde atua. Segundo Pedro Moraes Torres Pinto, gerente de Comunicação Corporativa e Institucional da empresa, um dos resultados foi a construção de um novo hospital com 100 leitos em m´Boi Mirim (SP), em parceria com o Hospital Albert Einstein e a Ambev – além de R$ 5 milhões, a empresa doou o aço que é empregado em tecnologia construtiva quatro vezes mais rápida que a convencional. Outro hospital foi construído em Porto Alegre (RS), com 60 leitos entregues em 30 dias, com aporte de R$ 4,2 milhões. EmMinas Gerais, a compra de respiradores e ampliação convencional criaram mais 100 leitos em Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete e Divinópolis. Doações de álcool em gel, EPIs e máscaras atenderam a mais de 32 cidades onde a empresa atua. A Vale direcionou o aporte de R$ 352,8 milhões para o combate ao novo coronavírus no Brasil, 70% dos R$ 500 milhões que a empresa comprometeu-se a investir em ações humanitárias. Foi de lá que vieram mais de 600 toneladas de insumos, como kits de testes rápido e EPIs, para apoiar o Governo Federal e os seis estados onde a empresa mantém operações. Outros cinco milhões de kits foram adquiridos por bancos brasileiros com ajuda logística da Vale na China, onde mantém parceria de quase 50 anos. A empresa também colaborou na construção de hospitais de campanha, reforma de hospitais, compra de equipamentos e até construção de centros de quarentena para garantir o isolamento social de povos indígenas e comunidades tradicionais com as quais tem interface. Além disso, em parceria com o Hospital Albert Einstein e a Rede Mater Dei de Saúde, lançou edital de US$ 1 milhão para apoiar soluções inovadoras capazes de reduzir o impacto da Covid-19. Outros R$ 2 milhões foram destinados à compra de equipamentos para o Instituto Estadual do Cérebro, referência no Rio de Janeiro para internação e tratamento da doença. A Latam, apesar de afetada economicamente pela pandemia, organizou-se também em diferentes frentes de atendimento – desde o trabalho de repatriação de mais de 100 mil pessoas surpreendidas por restrições Pedro Moraes Torres Pinto, Gerdau Solidariedade na pandemia
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