Revista Locação 98
28 ELÁDIO PANIAGUA JÚNIOR: LOCADORAS PRECISAM MOSTRAR AOS CLIENTES AS DIFICULDADES MOMENTÂNEAS CAUSADAS PELO CONTEXTO ECONÔMICO Terceirização É TEMPO DE RENEGOCIAR? CONTRATOS COM A FALTA DE veículos no mercado (veja matéria na pá- gina 22), a capacidade de re- negociar contratos passou a fazer parte, com ainda mais ênfase, das boas práticas de gestão na terceirização de fro- tas. Neste momento, há muita dificuldade em adquirir frota nova e isso naturalmente im- pacta a atividade de locação, inclusive elevando custos nas empresas do setor. São as leis normais da ofer- ta e da procura. A recuperação da demanda está sendo acom- panhada da preocupação com a situação atual do mercado, ainda muito marcada pelo atra- so na entrega de novos carros, pelo aumento dos preços e pela redução dos descontos. “A re- novação da frota ficou apro- ximadamente 25% mais cara neste ano”, avalia o diretor re- gional da ABLA em São Paulo, Daniel Ribeiro Huss. Nesse contexto, a renego- ciação de contratos ganhou importância. Para saber como as locadoras estão enfrentan- do os dilemas e as expectati- vas para este novo momento, a revista Locação ouviu Eládio Paniagua Júnior, presidente do SINDLOC/SP. Ele confirma que as renegociações passaram a fazer, ainda mais, parte do jogo. “É muito melhor renegociar do que deixar o cliente procurar outra locadora”, diz. “Até por- que, todos estamos diante das mesmas dificuldades”. Eládio cita um modelo de negócios comum no mercado norte-americano que, segundo ele, talvez comece a ser apli- cado no Brasil “para suprir a necessidade momentânea do segmento”. Nos Estados Uni- dos, grandes locadoras estão comprando veículos diretamen- te das concessionárias. E as DIFERENTES FATORES ESTÃO ELEVANDO CUSTOS DAS LOCADORAS NO DECORRER DE 2021
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