Revista Locação 95
35 No Amazonas, de acordo com o Anuário Brasileiro do Setor de Locação de Veículos, organizado pela ABLA e com informações da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ao final de 2019 havia 195 locadoras operando no estado. Juntas, essas empresas emplacaram 2.843 automóveis e comerciais leves no ano, resul- tando numa frota total de 6.599 veículos e 1.594 empregos dire- tos gerados no Amazonas. n SOLUÇÕES para os usuários do aeroporto”, defende o diretor da ABLA. A ideia surgiu dentro da ABLA, entre as locadoras as- sociadas. Algumas já tiveram a concessão de pontos comerciais no Aeroporto de Manaus, que custa em média R$30 mil. “O fe- edback foi de que com a evolu- ção e adoção das contratações online, a maioria das reservas já são feitas pelos passageiros direto pelo site da empresa, que chegam no aeroporto somente para receber ou devolver o veí- culo. Ou seja, o ponto comercial dentro do aeroporto por si só não gera um volume de clien- tes, o que acaba inviabilizando o negócio para as pequenas e mé- dias locadoras”, conta Sidnei. No modelo proposto, porém, a remuneração do espaço poderia ocorrer em consórcio entre as locadoras que por ele optarem, ou até cobrado um percentual sobre a taxa administrativa sobre as reservas realizadas que seria transferido à administração do aeroporto (como ocorre com pas- sagem aérea, na qual cobrado o valor da passagem, mais taxa ae- roportuária). No caso do aeroporto de Manaus, por exemplo, a maior parte do estacionamento fica permanentemente ociosa. Se- ria uma opção ganha-ganha. Mais opções de escolha e ofer- tas para os passageiros, remu- neração de espaço ocioso de estacionamento ao aeroporto, e geração de renda e desenvol- vimento para as pequenas e mé- dias locadoras. É importante que os aeropor- tos brasileiros acompanhemomo- vimento mundial de repensar as soluções de mobilidade. Aeropor- tos americanos já alocaram áreas específicas para atendimento de operações de carsharing, a exem- plo do aeroporto Internacional de Denver (DEN), onde atuam startups disruptivas como a Turo e a Getaround. DE MOB IL IDADE AS SIDNEI RECHE, DIRETOR REGIONAL DA ABLA NO AMAZONAS foto esquerda: freepik/foto direita: ABLA divulgação
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