Contratos de terceirização – de veículos leves, utilitários ou pesados – podem passar por repactuação Além disso, indicadores complementares, que não somente o IGPM, também podem ser uma alternativa para lidar com a instabilidade de um só índice. Lusirlei Albertini, do Conselho Gestor da ABLA, confirma que a regra geral é o uso do IGPM, mas reconhece as atuais dificuldades. “Ultimamente, esse índice está ruim e isso faz crescer a importância de tentarmos repactuar determinados contratos com os clientes”, diz ele. Limberger, do Rio Grande do Sul, acrescenta que uma das A RECOMPOSIÇÃO DE PREÇOS NA TERCEIRIZAÇÃO AS LOCADORAS DE VEÍCULOS enfrentam desafios constantes para manter o equilíbrio econômico-financeiro em contratos de terceirização de frotas. Em um cenário de inflação persistente, juros altos e pressões nos custos operacionais, os ajustes desses contratos tornam-se um tema crucial para o setor. O Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM) tem sido o indicador mais utilizado para a recomposição de contratos. No entanto, esse índice não refletiu, ao menos no último ano, os aumentos de custos gerados por fatores como a própria inflação e os aumentos das taxas de juros para renovação e ampliação das frotas das locadoras. A situação pode ficar ainda mais crítica quando o IGPM fica negativo. “Uma ação preventiva a esse tipo de risco passa por incluir nos contratos que, se isso vier a acontecer, deverá ser automaticamente aplicado um reajuste anual na casa, por exemplo, dos 2%”, sugere Jair Limberger, diretor regional da ABLA no Rio Grande do Sul. 22 Terceirização
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