Revista Locação 115

28 CHINA: CONFERIMOS AS NOVIDADES DO OUTRO LADO DO MUNDO Paulo Miguel Júnior, vice-presidente da ABLA NO ÚLTIMO ANO, tive a oportunidade de ir a China por três vezes. Conheci cidades como Pequim, Shenzen, Cantão, Macau e Hong Kong, sempre participando de eventos e conhecendo um pouco da rotina de negócios do outro lado do mundo. Em abril, uma comitiva brasileira visitou a AutoChina, o salão do automóvel chinês, que acontece em Pequim. O evento se divide em dois espaços diferentes. A parte sediada na área mais central da cidade era composta por sete pavilhões somente de autopeças, onde podia se encontrar desde parafusos até peças maiores, componentes de motores e componentes eletrônicos. Em outro lado da cidade, um pouco mais distante, são oito pavilhões para a exposição de carros, além da área externa, onde as marcas também podem realizar experiências. Existem ainda outros expositores. Fomos no dia destinado aos convidados. A avant premiere é a ocasião mais tranquila para ver os carros, porém, mesmo nesse dia o salão estava lotado. São muitas marcas, desde as mais simples até as mais sofisticadas. A Rolls Royce, por exemplo, tinha três carros expostos em uma área de acesso restrito. Todas as marcas chinesas que estão no Brasil – JAC, BYD, GWM, Ceres, Neta – tinham grandes estandes com diversos modelos de carros. Alguns desses estandes apenas com veículos elétricos e outros com híbridos também. Encontramos muitos veículos a combustão, tanto gasolina quanto diesel. Em ambos os casos, é certo que há muita tecnologia embarcada nos carros chineses, o que se reflete em todos os veículos produzidos no mundo e em especial no Brasil. A quantidade de tecnologia embarcada veio para ficar. Isso é uma realidade e faz o preço do carro se elevar. Quando me perguntam sobre o 'carro básico' no Brasil, acredito que esse conceito está distante da realidade. Mesmo com a elevação do custo, o público hoje quer um carro mais equipado. O carro popular ou o carro de entrada atualmente é o veículo seminovo, como disse o Enilson Sales, presidente da Fenauto. Em tempo: a China tem seus encantos. São muitas diferenças culturais entre os dois países. Na China, encontramos muita gente, trânsito intenso, cruzamento de ruas com movimentação insana. Algo que aos nossos olhos parece que não vai dar certo, mas todos se cruzam e ao final tudo funciona. São motos, carros, bicicletas e pedestres, todos ao mesmo tempo. Assim é a China! Por Dentro

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