Ano XX | #108 | 2023 | MAIO / JUNHO Frota: locadoras aceleram renovação e impulsionam vendas diretas Locação de caminhões: Scania passa a oferecer o serviço Comunicação: o uso do WhatsApp nos negócios Artigo: a trama sobre tributação no setor de locação de veículos PREÇOS DOS CARROS PODEM CAIR? ESPECULAÇÕES SOBRE RETORNO DOS MODELOS POPULARES, JUNTO A POSSÍVEIS MUDANÇAS NA TRIBUTAÇÃO DOS VEÍCULOS, DEIXAM LOCADORAS EM ESTADO DE ALERTA
3 EM COMUNICADO ABERTO AO MERCADO, AS CONFEDERAÇÕES LIGADAS AO SETOR DE TRANSPORTE ALERTAM: Reforma Tributária é fundamental para viabilizar um crescimento econômico mais sólido, a partir de um melhor ambiente de negócios e maior segurança jurídica, capaz de gerar mais emprego e renda para os brasileiros. Compete-nos alertar que as propostas em discussão no Congresso Nacional (PEC 45/2019 e PEC 110/2019) necessitam de ajustes para evitar impactos perversos e riscos à sociedade brasileira. REFORMA TRIBUTÁRIA E AS LOCADORAS Não faz sentido reduzir a carga sobre bens nacionais e importados para aumentar sobre os alimentos e serviços, que geram tanta riqueza e empregos em todo o país. Diante disso, é preciso adotar diferentes alíquotas nos novos tributos que se aproximem das realidades atuais de carga incidentes sobre os respectivos setores, bem como considerar as particularidades dos seus diferentes sistemas de produção. Isso sim garantiria um crescimento econômico sustentável e distribuído. Editorial EXPEDIENTE CONSELHO GESTOR Marco Aurélio Gonçalves Nazaré (Presidente do Conselho Nacional), Jacqueline Moraes de Mello (Vice-Presidente do Conselho Nacional), Carlos César Rigolino Junior, Dirley Ricci, Lusirlei Albertini, Paulo Miguel Junior, Saulo Tomaz Froes e Tercio Gritsch. CONSELHO GESTOR (SUPLENTES) Eduardo Correa, Eladio Paniagua Junior, Kleiton Aguiar, Miguel Ferreira Jr, Nildo Pedrosa e Renato Franklin. CONSELHO FISCAL Alvani Laurindo, Amadeu Oliveira, Marconi Dutra e Paulo Bonilha Junior. CONSELHO FISCAL (SUPLENTES) Ricardo Zamuner e Sidnei Reche. CONSELHO CONSULTIVO Adriano Donizelli, José Zuquim Militerno, Paulo Gaba Junior e Paulo Nemer. COORDENAÇÃO GERAL Olivo Pucci e Francine Evelyn. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS – ABLA www.abla.com.br / email: abla@abla.com.br São Paulo: Rua Estela, 515 – Bloco A – 5º andar – CEP 04011-904 – (11) 5087.4100. Brasília: SAUS Quadra 1 – Bloco J – edifício CNT sala 510 – 5º andar – Torre A – CEP 70070-010 – (61) 3225-6728. COORDENAÇÃO EDITORIAL Em Foco Comunicação Estratégica E-mail: revista@abla.com.br | (11)3819-3031 Editor: Nelson Lourenço [MTB 22.899] Textos: Carolina Maia, Aurea Figueira e Nelson Lourenço www.agenciaemfoco.com.br ARTE Carolina La Terza A Revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução das matérias, desde que citada a fonte. CURTA NOSSA PÁGINA FACEBOOK.COM/ABLABRASIL INSCREVA-SE NO YOUTUBE @ABLABRASIL SIGA NO INSTAGRAM @ABLABRASIL SIGA-NOS NO TWITTER TWITTER.COM/ABLA_BR
4 5 CAPA Perspectivas dos preços dos veículos e suas implicações 26 BRASIL VIAGEM Use o leitor QR Code do seu smartphone para acessar o site da ABLA 28 10 POR DENTRO 6 ENTREVISTA 26 BRASIL VIAGEM Arredores de Manaus têm muita aventura com carro alugado 28 POR DENTRO Novo Fiat Ducato ANO XX | Nº 108 | MAIO / JUNHO | 2023 10 CAPA Perspectivas dos preços dos veículos e suas implicações 14 MERCADO Scania aposta no mercado de locação de caminhões 6 ENTREVISTA Ricardo Bacellar, da Bacellar Advisory Boards – Automotive & Mobility, fala sobre o cenário do mercado automotivo e a volta do carro popular 20 FROTA GM traz a Equinox para test drive com locadoras 24 COMUNICAÇÃO O WhatsApp como ferramenta de negócios 16 FROTA Locadoras confirmam participação expressiva nas vendas do setor automotivo 18 LEGISLAÇÃO A verdade sobre os impostos pagos pelas locadoras 29 FIM DE PAPO O constante investimento em tecnologia, por Miguel Abuhab
6 7 Locação: Como o mercado recebeu a proposta do retorno do carro popular? RB: Na medida em que a crise dos semicondutores se dissipa, aos poucos a indústria vem compreendendo a existência de um problema ainda pior: o empobrecimento médio dos brasileiros – de dezembro de 2019 a meados de 2021 a queda já passava de 11% –, que, associado à elevação da Selic, que saltou de 2% em fevereiro de 2021 para os atuais 13,75% em agosto do ano passado, além, obviamente, do preço dos veículos – alta de cerca de 50% entre 2020 e 2022 –, criou algo como uma “tempestade perfeita” que nos levou à crise de demanda que vivemos hoje. Ressalve-se que os preços dos veículos foram enormemente pressionados pelo aumento dos insumos de produção. Vale lembrar que o cenário ainda poderia ser bem mais adverso não fossem as vendas diretas, que, não por coincidência, “namoram” um índice de 60% das vendas totais. Era natural que soluções de contorno começassem a ser discutidas, e uma delas é justamente o retorno da produção de carros populares que, com a redução de recursos tecnológicos, evidentemente desconsiderando os ligados à segurança veicular e redução de emissões, poderiam permitir preços mais baixos na ponta de venda. Conversando com executivos gabaritados do setor, colho opiniões a favor e contra esta iniciativa, todas muito bem embasadas, mas a grande questão que a meu ver ainda precisa ser muito debatida, e priorizada, é se esse movimento encontraria um nível de adesão por parte dos consumidores que tornasse esse caminho viável economicamente. Vale lembrar que qualquer executivo, de qualquer setor, em qualquer país, que deseja colocar um produto novo no mercado, toma como uma de suas primeiras providências realizar uma criteriosa pesquisa entre seus consumidores-alvo para avaliar o potencial comercial do mesmo. Por que não usarmos o mesmo conceito neste caso? Muito antes da consumação da crise atual (precisamente em maio de 2021), mas já a prevendo no horizonte, promovi uma enquete no Linkedin onde revelou-se que a ideia não só seria aprovada pela maioria dos respondentes como também seria bem-visto que sua aplicação não ficasse restrita aos modelos de entrada. Há dois meses, repeti a mesma enquete e o resultado foi ainda mais enfático na mesma direção. É preciso ressalvar que a base de respondentes foi muito menor que a ideal. Mesmo assim, houve uma consistência nos resultados que não pode ser desprezada, mas sim investigada com mais profundidade. Não vejo outra alternativa senão promovermos uma ampla e minuciosa pesquisa nacional que dê voz aos nossos consumidores, de forma a validar, ou não, a hipótese de retorno do carro popular ao mercado, antes de qualquer investimento nesse sentido. “O CENÁRIO PODERIA SER PIOR SEM AS VENDAS DIRETAS” FALAMOS COM O CONSULTOR RICARDO BACELLAR, UM DOS MAIORES ESPECIALISTAS DO MERCADO AUTOMOTIVO, SOBRE O ATUAL CENÁRIO E O PROVÁVEL RETORNO DO CARRO POPULAR. “NÃO VEJO ALTERNATIVA SENÃO PROMOVERMOS UMA AMPLA E MINUCIOSA PESQUISA NACIONAL QUE DÊ VOZ AOS CONSUMIDORES A RESPEITO DA VOLTA DO CARRO POPULAR” BACELLAR É CONSELHEIRO CONSULTIVO PARA O MERCADO DE MOBILIDADE E FUNDADOR DA BACELLAR ADVISORY BOARDS – AUTOMOTIVE & MOBILITY. CONFIRA A ANÁLISE E OPINIÃO DELE A SEGUIR. Entrevista Entrevista
8 9 Locação: Quais seriam as implicações desse retorno no que se refere à política tributária aplicada ao setor automotivo? RB: O questionamento sobre os altos níveis de tributação sobre os veículos é antigo, e invariavelmente os apelos por sua redução encontram forte resistência dos governantes, que, cada um com seus argumentos, procuram justificar a impossibilidade de alívio para preservar sua capacidade de arrecadação por motivos diversos. Além de não ver o cenário atual em situação diferente, também questiono o grau de repercussão negativa de uma iniciativa como essa, pelo fato de que, na verdade, altos níveis de tributação não são uma exclusividade automotiva, mas uma realidade generalizada no Brasil. Sendo assim, temo por uma pressão social bastante negativa sobre o que poderia ser considerada como uma benesse seletiva. Caso análogo se considerássemos uma carga tributária reduzida para um carro popular ou até mesmo popular e verde, supondo no caso um carro mais simples tecnologicamente e movido exclusivamente a etanol. Mesmo que a segunda opção pudesse ser alavancada com um argumento atualmente bastante forte, de redução de emissão de CO2. Embora com o histórico mencionado de insucessos nesse tipo de argumentação com os governos, minha posição é que a indústria deveria se somar a uma iniciativa mais ampla, abrangendo todos os setores produtivos, visando a constituição de um pacto nacional de redução de impostos em geral, aí obviamente incluídos os automotivos. Tal iniciativa seria complementar à reforma tributária. Obviamente, esse movimento tem que estar totalmente alinhado com o governo atual para que ele faça sua parte: reduza seus gastos para permitir que uma arrecadação menor continue a fechar suas contas. Vale lembrar que este tipo de iniciativa poderia ser replicado para outras pautas que também contribuem pesadamente para o custo final dos veículos, como a trabalhista e a logística, apenas para citar dois exemplos. Locação: Qual a expectativa mais otimista em relação a essa volta do carro popular? É possível que ele volte a ser comercializado em quantos anos? RB: Como podemos observar, as variáveis envolvidas são diversas e complexas, inclusive envolvendo atores além das fronteiras automotivas, sem falar que não sabemos em que nível os consumidores “comprariam” a ideia. Mas se os resultados das minhas enquetes apontarem uma tendência real, entendo que nossa engenharia daria um novo show de competência para oferecer produtos de qualidade, com menos recursos tecnológicos, que ainda poderiam ser oferecidos como acessórios para os que desejassem pagar por eles, e com preços convidativos em uma janela de tempo surpreendente. Difícil cravar um prazo exato, cada montadora tem suas particularidades, mas somente elas reúnem as informações necessárias para serem precisas nessa resposta. Neste momento também é fundamental que outras pautas sejam discutidas para viabilizar o equilíbrio econômico dessa iniciativa, afinal seria impensável voltar a oferecer um carro popular cuja produção desse prejuízo à indústria. Revisão de processos produtivos – a despeito de seu alto nível de eficiência atual –, pesquisa de novos materiais e padronização de componentes certamente seriam algumas delas. Locação: Muito se falou que o brasileiro já não “toleraria” mais o carro popular, pois já se acostumou com tecnologia embarcada e outros avanços. Além disso, a legislação recente determinou que itens como air bag sejam obrigatórios. Isso não é um empecilho? RB: Conforme mencionado, essa hipótese da volta dos carros populares não consideraria a supressão de qualquer elemento tecnológico relativo à segurança veicular ou redução de emissões, retrocessos que muito provavelmente seriam rechaçados pelo público e causariam enorme repercussão negativa para a indústria. Decerto essas considerações limitariam a efetividade da iniciativa no que diz respeito a uma redução de preços de venda. Porém cabe reiterar que é fundamental promovermos uma ampla e minuciosa pesquisa nacional que dê voz aos nossos consumidores, de forma a validar, ou não, a hipótese de retorno do carro popular ao mercado, antes de qualquer investimento nesse sentido. Também é importante mencionar a possibilidade de a indústria eventualmente oferecer alguns dos elementos tecnológicos suprimidos na forma de acessórios, o que preservaria o atendimento dos consumidores interessados nos mesmos, com uma diferença fundamental e democrática: só pagariam por eles quem fizesse a opção por isso e não como hoje, onde todos pagam, mesmo que não os desejam. Locação: Caso o novo carro popular vingue, como ficarão os preços dos seminovos? RB: Em primeiro lugar, é importante entender que o momento atual nem de longe significa a realidade do mercado de usados, mas sim um dos reflexos motivados pela sequência provocada pela pandemia. Nossa real base de análise deve ser dirigida aos tempos pré-pandemia, onde um veículo seminovo custava em torno de 30% a menos do que seu similar zero quilômetro, e os seminovos já disputavam mercado com modelos novos mais básicos em termos de tecnologia. A decisão de compra, como sempre, ficava à cargo dos interesses do consumidor. Sendo assim, já era esperado que a volta à normalidade da oferta de veículos novos fosse levar a uma igual normalidade nos preços dos seminovos, ou seja, uma redução dos valores atuais, de acordo com as premissas seculares do equilíbrio entre oferta e procura. Esse reequilíbrio só não está ocorrendo de forma mais veloz justamente por conta da dificuldade financeira dos potenciais consumidores de adquirir um carro zero quilômetro. Ao contrário, a venda de usados em geral permanece muito bem, graças aos valores mais acessíveis dos bens em questão, principalmente os de mais idade. No caso do eventual retorno de carros populares o mercado manteria a tendência de autorregularão, na qual, como sempre, o que prevalece no final é a decisão do consumidor. “JÁ ERA ESPERADO QUE A VOLTA À NORMALIDADE DA OFERTA DE VEÍCULOS NOVOS LEVASSE A UMA IGUAL NORMALIDADE NOS PREÇOS DOS SEMINOVOS, DENTRO DA PREMISSA DE EQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E PROCURA” “SE O CARRO POPULAR FOR MESMO UMA TENDÊNCIA, A ENGENHARIA DARÁ UM NOVO SHOW DE COMPETÊNCIA PARA OFERECER PRODUTOS DE QUALIDADE, COM MENOS RECURSOS TECNOLÓGICOS, QUE AINDA PODEM SER OFERECIDOS COMO ACESSÓRIOS PARA QUEM DESEJE PAGAR POR ELES, E COM PREÇOS CONVIDATIVOS” “O MOMENTO ATUAL NEM DE LONGE SIGNIFICA A REALIDADE DO MERCADO DE USADOS, MAS SIM UM DOS REFLEXOS MOTIVADOS PELA SEQUÊNCIA PROVOCADA PELA PANDEMIA” Entrevista Entrevista
Capa DE OLHO NOS PREÇOS! Veículos com preços mais baixos dependem de arranjo na política tributária e adaptação de itens que se tornaram comuns e com boa aceitação. Se, por um lado, isso pode ser positivo para locadoras no momento de comprar carros novos, por outro traz preocupação em relação à desvalorização dos seminovos UM MODELO DE ENTRADA sem boa parte de opcionais e pouca tecnologia embarcada, com preço ao consumidor menor do que o normalmente seria praticado, graças a incentivos tributários. Quem acompanha o mercado automotivo há anos e leu a descrição do parágrafo anterior vai se lembrar imediatamente do chamado “carro popular” que durante décadas dominou as vendas internas de veículos. CRÉDITO: AZERBAIJAN_STOCKERS/FREEPIK Alguns imaginavam que essa configuração de carro acessível não mais seria uma realidade, diante da evolução da tecnologia e do próprio consumidor, que passou a valorizar cada vez mais o conforto de um automóvel bem equipado. Mas o fato é, com a elevação e manutenção dos preços dos carros de entrada em um patamar acima do desejado, o zero quilômetro está se tornando um sonho cada vez mais impossível para muita gente. Nesse cenário, a cultura da locação tende a crescer e o serviço de aluguel se torna a cada dia uma alternativa para o acesso a um veículo novo. Feita essa ressalva, não é interessante para toda a cadeia ligada ao setor automotivo termos uma indústria com elevada ociosidade. A volta do carro popular é uma das propostas que estão na mesa para criar maior demanda de produção e vendas. 10 Capa 11 Os números atestam o decréscimo nas vendas. Há dez anos, a indústria automotiva chegou a comercializar internamente cerca de 3,6 milhões de automóveis e comerciais leves, lembra Cassio Pagliarini, da Bright Consulting. Esse número caiu quase pela metade no ano passado (2 milhões). “Diante dessa queda, é natural que se procurem alternativas para retomar as vendas e melhorar a utilização da capacidade produtiva, que hoje gira em torno de 4,4 milhões de unidades por ano”, analisa Cassio. Segundo ele, a elevação dos preços do zero quilômetro segue a lógica do repasse de custos e a implementação de novas tecnologias, afastando cada vez mais as classes menos favorecidas da oportunidade de ter um carro novo. A redução de preços para trazer de volta o carro popular à prateleira passa por uma mudança na tributação que incide sobre a venda do zero quilômetro. “Quando o primeiro carro popular surgiu, o IPI estava ao redor de 20% e caiu inicialmente para 7% e depois para 0%. Foi um enorme empurrão”, lembra Cassio. Hoje, sobre a venda do veículo a combustão mais barato, incidem 5,27% de IPI ou, conforme a elegibilidade do programa Rota 2030, até 3,27%. “Nessa faixa, fica impossível criar alguma vantagem para termos um veículo popular”, avalia o consultor. Outra solução, portanto, deveria ser formulada. Com relação a outros impostos, como o PIS/Cofins e o ICMS, será necessário alinhar a redução com todos os entes que arrecadam tributos para alcançar o benefício da redução. Além da dificuldade em se encontrar um novo arranjo tributário, existem outros empecilhos para a volta do popular, começando pela redução de itens de segurança. “Hoje, ninguém estaria disposto a embarcar num veículo com menor segurança apenas para garantir um menor preço”, avalia Cassio. CASSIO PAGLIARINI: HÁ ALTERNATIVAS QUE MERECEM SER ESTUDADAS PARA TERMOS UM CARRO COM PREÇO MAIS ACESSÍVEL Ele lembra que em outros países há categorias de veículos mais acessíveis, mas com limitações de uso, devido à segurança. Não podem, por exemplo, entrar em estradas. O ideal, segundo o consultor, seria buscar alternativas que não prejudiquem a segurança, nem a disponibilidade de equipamentos. “A disparidade do que tínhamos à época dos populares com os modelos de hoje começa pela motorização. Tínhamos veículos com 45 HP no motor 1.0. Hoje, eles alcançam de 75 a 82 HP. Se houvesse a possibilidade de termos veículos menos potentes, haveria aí um potencial de redução de custos”, comenta ele. Outras possibilidades seriam, por exemplo, ter um sistema multimídia mais simplificado e substituir o ar-condicionado por um sistema exclusivo para ar frio. “Existem alternativas que podem ser estudadas. Não chegaríamos ao nível de desconto da década de 1990, mas já seriam medidas válidas para alavancar a indústria”, conclui Cassio.
FECHANDO CONTRATOS DE LOCAÇÃO COM MUITO MAIS RAPIDEZ E SEGURANÇA Saiba mais sobre a Consulta CPF, tecnologia do Serpro que permite a checagem dos dados dos locatários em poucos segundos diretamente na base de dados da Receita Federal TODA PESSOA que exerce uma atividade empresarial acaba descobrindo a importância de se ter acesso a um cadastro de clientes com dados seguros, confiáveis e atualizados de forma rápida. Para quem trabalha com locação, saber, em segundos, se determinado CPF é falso ou se está sob restrição faz toda a diferença na hora de concluir um negócio sem incorrer em riscos desnecessários. Após enfrentar dificuldades como a pandemia e a crise dos semicondutores, as locadoras brasileiras bateram um recorde de participação no mercado automotivo brasileiro em 2022. O total de compras representou 30,1% dos veículos adquiridos durante o ano e o crescimento da frota disponível para aluguel foi de cerca de 26,2%. Para que esse investimento possa trazer uma maior rentabilidade, o momento atual também é propício para se construir uma infraestrutura tecnológica que permita a identificação rápida e segura dos locatários. PARA AS EMPRESAS A Consulta CPF é um produto que o Serviço Federal de Processamento de Dados, Serpro, desenvolveu pensando justamente nas empresas que buscam mais segurança e agilidade na validação de informações. O procedimento é realizado de forma totalmente integrada aos sistemas das locadoras, com validação em base de dados do governo, o que traz garantia de alta disponibilidade, integridade e confidencialidade das informações. A tecnologia pode ser utilizada para validação cadastral, automatização de preenchimento de formulários, além da verificação da idade. São informações permanentemente atualizadas, o que traz proteção contra os golpes e fraudes. API A integração acontece porque o Consulta CPF é uma API, sigla que, em português, significa Interface de Programação de Aplicativos. É uma tecnologia que permite conectar sistemas diferentes sem que um interfira no outro. Na prática, a API, instalada nos computadores das empresas de locação de veículos, permite, graças à funcionalidade de requisição de dados junto ao Cadastro de Pessoas Físicas da Receita, que informações relativas ao CPF sejam validadas em tempo real. A consulta massiva oferece a possibilidade de mais de 60 requisições por segundo, ou seja, 3.600 por minuto. Embora seja possível consultar essas informações uma a uma, de forma manual, no site da Receita Federal, essa operação fica inviável quando é necessária a validação de milhares de documentos, com rapidez e sem margem de erro. O serviço oferecido pelo Serpro é totalmente aderente à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e não divulga nenhuma informação do cidadão, apenas realiza a sua checagem. CLIENTES A Consulta CPF já é utilizada por diversos órgãos e instituições do setor público e privado. Dentre os clientes existem bancos, entidades de análise de crédito, desenvolvedoras de software, além de diversos atores do comércio. Escolas utilizam a ferramenta no momento da matrícula, para o preenchimento automatizado de formulários de cadastro e também para auxiliar nas suas atividades de cobrança. Outro exemplo é a utilização da Consulta CPF por grandes empresas globais de varejo, para validar a situação cadastral do cliente em compras online. A solução também pode ser usada por sistemas de análise de risco de crédito e na elaboração de cadastros positivos. PAY PER USE A solução não cobra franquia, já que utiliza um modelo flexível de preços no padrão “pay per use": quanto mais o cliente utiliza, menor é o custo unitário da consulta. Também não há taxa de instalação. A contratação é 100% online e a liberação de acesso é imediata. Além disso, a Consulta CPF conta com um serviço de “Venda Assistida”, que esclarece dúvidas e dá apoio em qualquer eventual dificuldade que o cliente tenha na hora da contratação. PORTAL O Serpro também criou um portal especialmente voltado para os clientes dessa e de outras APIs desenvolvidas pela empresa. No ambiente, é possível gerenciar o consumo e ter acesso a informações técnicas, segunda via de documentos financeiros e relatórios de prestação de contas. O suporte para atendimento também está disponível 24 horas por dia. A solução Consulta CPF minimiza o risco de fraudes e garante mais agilidade e segurança nos processos de validação cadastral: • Informações diretamente da base de dados da Receita Federal • Garantia de confiabilidade, disponibilidade e desempenho • Sem franquia - serviço pay per use • Pesquisa massiva AUTOMATIZE O ACESSO A INFORMAÇÕES ATUALIZADAS DE PESSOAS FÍSICAS CONSULTA CPF Para saber mais acesse: https://www.loja.serpro.gov.br/consultacpf 12 Publieditorial
RENATA CAMPOS, GERENTE RESPONSÁVEL PELA SCANIA LOCAÇÃO 14 15 O MERCADO DE LOCAÇÃO DE PESADOS ESTÁ EM ALTA. Prova do aumento dessa demanda é a expansão da frota de caminhões entre as locadoras. Ela mais do que dobrou em 12 meses, crescendo de 15.872 para 35.701 unidades entre 2021 e 2022, segundo o último Anuário Brasileiro do Setor de Locação de Veículos. O movimento despertou a atenção inclusive dos fabricantes: Scania e Volvo anunciaram que passam a oferecer o serviço de locação. Renata Campos, gerente responsável pela Scania Locação, afirma que a companhia não busca a concorrência com as locadoras. “Seremos mais uma opção, trazendo para o Brasil um pouco da experiência do mercado lá fora. A locação surge como opção para quem procura rentabilidade”, esclarece ela. PESO PESADO CHEGA PARA OFERECER LOCAÇÃO Scania mantém desde novembro serviço de aluguel de caminhões da marca Na Europa, o aluguel – leasing operacional de caminhões – é uma realidade há mais de 30 anos. Lá, a Scania possui mais de 6 mil caminhões locados. Antes de inaugurar o serviço no Brasil, a empresa fez um projeto de viabilidade e decidiu ser este o momento correto de entrar nesse negócio no país. A operação de locação de caminhões da Scania começou em novembro. Uma das peculiaridades é a produção on demand do veículo, conforme a especificação desejada pelo cliente. “A cada caminhão destinado ao aluguel, o sistema configura o veículo exatamente do modo indicado pelo locatário, como se fosse uma compra. Não trabalhamos com estoque. O caminhão é entregue num prazo entre 30 e 60 dias”, explica Renata. Assim, as primeiras entregas aconteceram recentemente. Todos esses caminhões saem de fábrica com controle de consumo de combustível, por meio da ferramenta Scania Fit. Outras ferramentas de conectividade e controle também podem fazer parte do contrato. Outra funcionalidade inclusa no pacote é a manutenção dos caminhões na rede de concessionárias da montadora, sem acréscimo nas parcelas. O contrato de locação parte de 12 meses e pode durar até cinco anos. Após o fim do contrato, o caminhão retorna para a rede de concessionárias. Entre os segmentos que são alvo da Scania com a locação estão o agronegócio e também o atendimento a contratos específicos, que são firmados pelas empresas para atender demandas temporárias, sem garantias de continuidade. “A locação ganha corpo em tempos de alto custo do capital. Algumas empresas preferem, por exemplo, investir esse capital em tecnologia”, lembra Renata. A executiva assinala também que a locação é mais um canal de propagação de eficiência energética. Para o serviço de locação, a Scania oferece o drive service, um treinamento para os motoristas, que assim saberão otimizar o consumo do caminhão. “A Scania apoia a transição energética. Acreditamos que uma solução que pode ser valorizada nesse momento é o gás natural. A locação de caminhões com esse combustível nos permite ampliar a presença de fontes alternativas na frota”, conclui Renata. MODELOS DA NOVA LINHA EURO 6 Mercado Mercado
Emplacamento LEVES PESADOS Exportação Produção 2.104 1.960 144 481 450 31 2.370 2.176 194 2.168 2.040 128 467 28 2.421 2.267 154 439 3,0 4,1 -11,1 -2,9 -2,5 -8,7 2,2 4,2 -20,4 2.120 1.977 143 376 349 27 2.248 2.070 178 -0,7 -0,8 0,9 27,8 28,9 13,9 5,4 5,2 8,9 LEVES PESADOS LEVES PESADOS Fonte: ANFAVEA - Leves: Automóveis e Comerciais Leves - Pesados: Caminhões e Ônibus Projeção 2023 2021 mil unidades ∆ % 2022 mil unidades mil unidades ∆ % PROJEÇÃO 2023 2023 / 2022 RENAULT KWID o SUV dos compactos além de ser o carro mais econômico do país com consumo de até 15,3 km/l, o Renault Kwid ainda oferece design de um verdadeiro SUV, com segurança e tecnologia completa: media nav com espelhamento de smartphone, controle eletrônico de estabilidade (ESP), assistente de partida em rampa (HSA), câmera de ré e 4 airbags de série. o melhor custo de propriedade do Brasil No trânsito, escolha a vida! 16 LOCADORAS SEGUEM RENOVANDO EM RITMO INTENSO Primeiro trimestre voltou a registrar participação expressiva das empresas do setor nas compras de veículos ESTAGNADO NO PERÍODO DE PANDEMIA, o mercado automotivo brasileiro viverá em 2023 mais um período de vendas em baixa. Projeções da Anfavea divulgadas no início deste ano indicam que os emplacamentos deverão crescer apenas 4,1%. Mesmo com bons índices de vendas em março, o anúncio de paralisação da produção em algumas fábricas dá sinais de que a recuperação terá fôlego curto por enquanto. As empresas do setor de locação voltaram a movimentar o mercado em março e foram decisivas para o bom desempenho do setor automotivo naquele mês. Segundo a própria Anfavea, a participação delas nas vendas no período atingiu 28%. A despeito da alta taxa de juros, as locadoras são de fato um ponto fora da curva no cenário atual, em que o varejo segue reprimido, e até mesmo se cogita o retorno do carro popular. De acordo com o último Anuário Brasileiro do Setor de Locação de Veículos, as empresas do setor adquiriram 590.520 veículos em 2022, o que significa 30,1% do total de emplacamentos feitos no país. A cada dez veículos, três foram destinados ao mercado de locação, em um investimento de mais de R$ 55,2 bilhões por parte das locadoras. Segundo a Anfavea, as locadoras seguirão como um canal que crescerá em importância, uma vez que as empresas ainda têm uma grande demanda reprimida para renovar suas frotas. Frota
18 19 A TRAMA SOBRE TRIBUTAÇÃO NO SETOR DE LOCAÇÃO DE VEÍCULOS *Paulo Miguel Junior e Paulo Henrique Existe grande desconhecimento a respeito da tributação incidente sobre o setor de locação de veículos, inclusive com inverdades contadas aos quatro ventos na mídia. É do conhecimento público que o arcabouço tributário é complexo e difícil, tanto que boa parte das empresas têm departamentos inteiros para intepretação das leis, decretos, portarias, resoluções e entendimentos para conseguir atender o volume de demandas contábeis. Porém, é o que temos no momento. No nosso caso, somos mais de 17 mil locadoras de automóveis no país, desde pequenas empresas familiares com menos de uma dezena de veículos, até grandes corporações com milhares de unidades na frota. E passamos pelo mesmo problema: legislações que mudam a todo momento, interpretações diferentes em cada estado da federação e, às vezes, divergências tributárias até nos municípios. Cabe ressaltar que locadoras de automóveis são empresas que, por alugarem seus próprios ativos, não estão enquadradas como “serviço”, na medida em que a locação de bens móveis (obrigação de dar ou de entregar) se distingue da prestação de serviços (obrigação de fazer) – e está fora da Lei Complementar 116, que regula o ISS. Junto a isso, há locadoras enquadradas nos diferentes modelos de tributação, tais como o Lucro Real, Lucro Presumido e o Simples, cada uma arcando com seus respectivos sistemas cumulativos ou não-cumulativos. Por si só, isso já reflete parte da complexidade de suas escriturações e operações para apuração dos tributos devidos. No âmbito federal, por exemplo, as locadoras de veículos estão sujeitas ao IRPJ, CSL, COFINS e PIS, todos referentes aos seus modos de apuração (sobre faturamento ou sobre resultado). E, quando chegamos aos tributos estaduais, por não serem empresas comerciais, as locadoras não precisam de Inscrição Estadual – inclusive porque não há circulação de mercadorias, que é o fato gerador do ICMS. Assim, não existe incidência desse tributo. Trata-se de realidade similar ao que também ocorre com a locação de imóveis, na qual não há recolhimento de impostos estaduais e municipais. Entretanto, ao que parece, há desinformados tanto no governo quanto em determinadas fontes da imprensa: sem conhecimento do que pregam, ignoram que locadoras já recolhem os tributos devidos, sem qualquer isenção fiscal. Ora, cada atividade empresarial se enquadra e trabalha dentro da legislação estabelecida. Entretanto, a ânsia arrecadatória busca avançar sobre aqueles que geram renda e emprego, como é o caso da locação de veículos. Tenta- -se distorcer a imagem de um setor que compra, anualmente, cerca de 25% da produção nacional de veículos – e é, neste momento, a tábua de salvação da indústria automotiva. Essa representativa quantidade de veículos adquiridos vale outro esclarecimento. No último ano, as locadoras absorveram mais de 560 mil automóveis e comerciais leves (cerca de 32% da produção nacional), a maior parte por meio de grandes negociações. Como toda compra por atacado, lotes de veículos são oferecidos com descontos pelas montadoras – e isso é, de toda sorte, motivo de ataques ao nosso setor. O que se deixa de visualizar é que, seja qual for o produto, compras por atacado sempre geram descontos superiores aos das compras no varejo. E mais: as locadoras compram os veículos seguindo determinações do Convênio SEFAZ 64/06, utilizado para nortear as vendas diretas para todas as pessoas jurídicas, tais como produtores rurais, taxistas, portadores de deficiência e, também, locadoras. Nele estão as regras para os compradores, que têm obrigação de permanecer com os veículos pelo prazo mínimo de 12 meses. Além disso, a incidência do ICMS e do IPI para as locadoras, na venda dos seus veículos, é a mesma aplicada a todos os demais compradores – cuja base é de 12% em todos os estados da federação. Porém, as locadoras não compram os carros como mercadorias, mas sim como insumos para sua atividade. Assim, para as empresas do nosso setor, a frota é incorporada ao ativo imobilizado e, nesse sentido, o Regulamento do ICMS, em seu artigo 7º, inciso XIV, determina que tal imposto não incide sobre a saída de ativo fixo. E, seguindo a esteira do negócio: se apurado ganho de capital na venda do ativo fixo, esse será tributado conforme as regras de todo o arcabouço tributário. Fica claro que locadoras compram seus veículos sem qualquer isenção fiscal! Tanto é que, conforme o mais recente Anuário Brasileiro do Setor de Locação, as empresas de aluguel de carros recolheram diretamente R$ 4,7 bilhões aos cofres públicos – e, indiretamente, com a compra de veículos, outros R$ 17,8 bilhões. Sem dúvida, uma contribuição à economia brasileira que, a cada ano, se torna ainda mais importante. *Paulo Miguel Júnior é conselheiro gestor da ABLA e Paulo Henrique é CEO da Audit Consult “AS EMPRESAS DO SETOR COMPRAM OS VEÍCULOS SEGUINDO DETERMINAÇÕES DO CONVÊNIO SEFAZ 64/06, UTILIZADO PARA NORTEAR AS VENDAS DIRETAS PARA TODAS AS PESSOAS JURÍDICAS, TAIS COMO PRODUTORES RURAIS, TAXISTAS, PORTADORES DE DEFICIÊNCIA E, TAMBÉM, LOCADORAS.” “AS EMPRESAS DE ALUGUEL DE CARROS RECOLHERAM DIRETAMENTE R$ 4,7 BILHÕES AOS COFRES PÚBLICOS – E, INDIRETAMENTE, COM A COMPRA DE VEÍCULOS, OUTROS R$ 17,8 BILHÕES.” Legislação Legislação
21 20 GM TRAZ EQUINOX PARA TEST DRIVE COM LOCADORAS LOCADORAS TESTARAM O ONIX PLUS E O EQUINOX PREMIER TEST DRIVE CONTOU COM O SUPORTE DA EQUIPE ABLA COM O APOIO DA ABLA, a General Motors promoveu um test drive de dois de seus principais modelos disponíveis para a frota das locadoras: o SUV esportivo Equinox Premier e o Onix Plus. O gerente regional de vendas diretas, Marcos Severino, acompanhou o test drive e adiantou que a Equinox pode ser uma oportunidade ainda maior para as locadoras, já no decorrer deste ano de 2023. O modelo, hoje, é trazido do México. Em 2024, a GM deve lançar a versão elétrica. “Foi uma espécie de reapresentação da Equinox, que foi muito bem avaliada pelos proprietários e gestores das locadoras”, resumiu ele. Nesta e nas próximas páginas, a cobertura fotográfica desta importante ação da montadora junto ao setor de aluguel de carros. ELÁDIO PANIAGUA JÚNIOR E DANIEL HUSS, RESPECTIVAMENTE, DA POINT RENT A CAR E DA HS LOCADORA (SP) Frota Frota
conquıst Com o Bradesco, eu Entre nós, você vem primeiro. Acesse e conquiste seus objetivos. Crédito sujeito a aprovação. Consulte disponibilidade nos parceiros autorizados e demais condições do produto. Central de Relacionamento Bradesco Financiamentos: 4004-4433 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800 722 4433 (demais localidades). SAC: 0800 727 9977 e 0800 722 0099 (deficiência auditiva ou de fala). Ouvidoria: 0800 727 9933. Carro novo completo com o Financiamento Turbinado, em até 60x. 22 ROSSI ALENCAR, DA 4 RODAS RENT A CAR (PB) DANIEL BITTENCOURT, DA VELOCI LOCADORA DE VEICULOS (RJ) EDER RANGEL, DA LOCA 10 LOCADORA DE VEÍCULOS (MT) CLAUDIO RIGOLINO, DA TRANSVERPAR LOCADORA (PR) EQUINOX CAUSOU IMPRESSÕES POSITIVAS NOS TESTES ISRAEL PROTÁSIO, DA PROTOUR LOCADORA (RN) Frota
25 24 WHATSAPP E AS LOCADORAS UM APLICATIVO DE MENSAGENS INSTANTÂNEAS que pode ser utilizado para se comunicar com outras pessoas através do celular ou do computador. Ele é bastante popular e oferece diversas funcionalidades que podem ser úteis para os usuários. Você sabia que 70% do atendimento direto das locadoras é feito pelo WhatsApp e que 30% do atendimento restante é iniciado, por telefone, e- -mail ou balcão, mas vai para o WhatsApp? Perfil de clientes que usam WhatsApp como canal de aquisição são mais imediatistas, e clientes que são respondidos em menos de um minuto aumentam em 90% a chance de converterem os atendimentos em locações. Quase 100% do envio de documentos, como CNH, comprovante de endereço, selfie e comprovante de pagamento são enviados pelo WhatsApp. Em algum momento da jornada de locação, seu cliente vai falar com seu atendimento pelo WhatsApp: início do cadastro, negociação, documentação, acompanhamento de entrega e retirada dos equipamentos. Em algum momento, a imagem da sua empresa estará exposta a esse meio de atendimento. E para nossa surpresa, menos de 5%, em um universo de mais de 1.000 locadoras, profissionalizaram este canal. As locadoras perdem muitos negócios por acharem que tecnologia é um custo. Calcule quantos clientes por mês podem ficar sem respostas por falta de organização e uma ferramenta que auxilie e norteie seu time de atendimento/vendas. PASSO A PASSO DA UTILIZAÇÃO DO WHATSAPP BUSINESS O WhatsApp Business é uma versão do aplicativo de mensagens instantâneas especialmente desenvolvida para empresas que desejam se comunicar com seus clientes de forma mais eficiente. Vamos apresentar a seguir algumas dicas de como utilizá-lo para melhorar o relacionamento com seus clientes. Crie um perfil empresarial: permite que você crie um perfil empresarial, onde é possível adicionar informações como endereço, horário de funcionamento e descrição da sua empresa. Isso ajuda a transmitir confiança e profissionalismo aos seus clientes. Configure respostas automáticas: O WhatsApp Business permite que você configure respostas automáticas para quando estiver fora do escritório ou durante o horário de atendimento. Isso ajuda a manter seus clientes informados e reduz a ansiedade de espera por uma resposta. Utilize os catálogos de produtos: O WhatsApp Business permite que você crie um catálogo de produtos com informações como preço, descrição e fotos. Isso ajuda a facilitar o processo de locação, assim o cliente consegue visualizar todos os seus veículos disponíveis, cores e até mesmo os valores. Realize pesquisas de satisfação: O WhatsApp Business também pode ser utilizado para realizar pesquisas de satisfação com seus clientes. Isso ajuda a identificar pontos de melhoria em seu atendimento e produto, além de demonstrar que você se importa com a opinião dos seus clientes. Em resumo, o WhatsApp Business é uma ferramenta poderosa para empresas que desejam melhorar o relacionamento com seus clientes. Com as funcionalidades citadas acima, é possível oferecer um atendimento mais eficiente, profissional e personalizado, resultando em um aumento de satisfação e fidelização de seus clientes. *Contribuição da ELOCA | eloca.com.br Comunicação Comunicação
26 27 DE MANAUS MANACAPURU A RESTAURANTE FLUTUANTE NO LAGO DO MIRITI A PASSEIO EM MANAUS? Os rios da capital amazonense não são o único meio de transporte. Locadoras da cidade estão conseguindo mostrar que há roteiros que merecem ser percorridos com um carro alugado. Uma dica certeira é conhecer Manacapuru. Basta se deslocar por cerca de uma hora pela rodovia AM-070. O trajeto oferece a oportunidade de observar a paisagem do Rio Negro ao longo dos 3,6 quilômetros de extensão da ponte Jornalista Phelippe Daou. Trata-se da maior ponte estaiada do Brasil sobre o maior rio de água negra do mundo. Manacapuru, também conhecida como “Princesinha do Solimões”, é banhada pelo famoso rio amazonense. Em população, é o quarto maior município do estado. Ao chegar no local, chamam a atenção as suas praias de água doce e os lagos. PARTE URBANA DE MANACAPURU PAISAGEM DA PONTE JORNALISTA PHELIPPE DAOU UM DOS HOTÉIS DE MANACAPURU CASA À BEIRA DO RIO SOLIMÕES Para quem aprecia o ecoturismo, o lugar oferece hospedagem em diversos jungle lodges, os chamados hotéis de selva, que ficam em meio à natureza. A fauna relacionada ao rio Solimões costuma ser muito apreciada pelos turistas. Outro passeio interessante é visitar a Comunidade Indígena Sahu-Apé, que faz parte da história da cidade. Manacapuru tem como os seus primeiraos habitantes os indígenas da etnia Mura e Torá. O nome da cidade é derivado de uma palavra de origem tupi, composta por "Manacá", que significa flor, e por "Puru", que significa matizada. Na parte urbana de Manacapuru, os principais pontos turísticos são o cais do porto e a Igreja Nossa Senhora de Nazaré. Também vale conhecer a gastronomia local. Brasil Viagem Brasil Viagem
29 28 FIAT DUCATO PARA TODA OBRA MODELO CHEGA ÀS LOCADORAS QUE TRABALHAM COM UTILITÁRIOS O NOVO FIAT DUCATO 2023 JÁ CHEGOU às locadoras que trabalham com aluguel de utilitários. O veículo está disponível em versões que variam de 11 e 13 m3 de capacidade, de modo que pode chegar a 19 lugares disponíveis. A mais nova edição da Ducato conta agora com faróis maiores e em uma posição mais alta. O capô ficou mais curto e a entrada pelas portas traseiras está mais baixa. A cabine agora é dotada de um banco de motorista com diversos níveis de regulagem. E o sistema start&stop desliga e religa o motor de forma automática, em paradas como as de semáforo. Todos os modelos estão equipados com faróis full LED, freio de estacionamento elétrico, ar-condicionado e espelhos digitais. O Fiat Ducato 2023 conta com um motor turbodiesel de 2,2 litros, gera 140 cv de potência e 35 mkgf de torque. É muito mais potente que a sua edição anterior. O motor é mais econômico e roda, em média, 9,9 km com um litro de diesel em rodovias. Funciona com um novo câmbio manual de seis marchas, projetado para gastar menos combustível e também poluir menos. É ainda um veículo com uma diversidade de equipamentos. Alguns deles são o sensor de obstáculos na traseira, o assistente de partida em rampa, o controle automático de velocidade, o limitador de velocidade e os controles eletrônicos de estabilidade e tração. E a central multimídia da Fiat Ducato 2023 traz uma tela touch de sete polegadas com câmera traseira. VERSÃO PARA TRANSPORTE DE REFRIGERADOS: CAPACIDADE DE ATÉ 13 M3 OU 19 PASSAGEIROS A TECNOLOGIA PERMANECERÁ COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO MIGUEL ABUHAB* HOJE EU SEI QUE A TECNOLOGIA SÓ FAZ SENTIDO QUANDO VEM ELIMINAR UMA RESTRIÇÃO. Se eliminar uma restrição então tem que mudar as regras de negócios. Se a tecnologia não mudar as regras de negócios, de nada valeu a tecnologia. Quando trabalhei na Consul, no começo da década de 70, fui responsável pela compra do primeiro computador do grupo. O equipamento não passava de uma máquina eletromecânica que perfurava uma fita de papel com os dados das notas fiscais que seriam lidas por um bureau da IBM. De lá para cá, a tecnologia representada por computadores avançou muito e se consolidou como diferencial competitivo das empresas, seja qual for o setor em que elas atuam. Muitas inovações aconteceram, e outras virão, pois a tecnologia permanece cada vez mais viva como diferencial competitivo. Inovação nas regras de negócios tem que ser um dos objetivos da empresa. Inovar é fazer hoje aquilo que ontem era impensável, de maneira que amanhã seja indispensável. Uma maneira de buscar inspiração para a inovação é olhar para exemplos de outras empresas, de outros setores. O que nós, na Neogrid, fizemos de revolucionário? Criamos uma plataforma na qual empresas de varejo compartilham seus dados de estoque e vendas com empresas de manufatura, que conseguem assim se organizar para fazer a reposição no ritmo do consumo, graças ao uso de inteligência artificial e algoritmos. Criamos novas regras de negócios que reduz faltas e excessos de estoques. Libera o caixa das empresas e aumenta o retorno sobre o capital investido. Como tantas ideias revolucionárias, a proposta representava uma mudança de cultura em relação às práticas de mercado. Então o caminho para implementá-la não foi curto. Tivemos que catequizar o comércio varejista para que abrissem seus dados aos fornecedores. Pensem então em quantas outras inovações revolucionárias podem ter não ido adiante pois não houve o esforço necessário para colocá-las em prática, superando a desconfiança inicial? Da mesma forma, nos referimos ao atual sistema tributário que usou a tecnologia para colocar no computador as regras então existentes. A tecnologia nos eliminou restrições e agora com a Reforma Tributária temos a expectativa que novas regras venham a ser implementadas. Tenho contribuído para isso. *Presidente do Conselho da Neogrid Por Dentro Fim de Papo
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