Revista Locação 103

6 Editorial Boa leitura, boas viagens e bons negócios! DE UM LADO, a escassez de veículos novos. De outro, a demanda por serviços em alta. As locadoras se encontram entre essas duas realidades, que ajudam a criar um cenário desafiador, porém com oportunidades de crescimento, conforme assinala a matéria da seção Terceirização, na página 26. E não é uma encruzilhada específica do mercado brasileiro: também nos Estados Unidos as empresas dedicadas à locação estão enfrentando e tendo que se adaptar a esses impactos, segundo o relato de Paulo Miguel Junior, na seção que fecha esta edição. Com relação ao primeiro elemento dessa equação, ainda é difícil termos uma solução no curto prazo. Em todo o mundo, o gargalo provocado pela falta de semicondutores faz com que a indústria automotiva não consiga produzir todos os veículos que as locadoras – e todos os outros clientes – necessitam. A matéria de capa tenta traçar um panorama desse impasse, seguida de uma entrevista com representante da indústria nacional de semicondutores, que acena com a possibilidade de produção local de microchips, o que traria um alívio para as fábricas de automóveis que estão aqui instaladas. Com relação ao segundo elemento elucidado acima, a demanda por serviços em alta, ela se apresenta às locadoras como a chance de se reinventar e se dedicar com mais afinco à sua vocação – o aluguel de veículos. Outras exigências surgem no horizonte para as empresas, como a gestão ESG (página 18) e o compliance (página 21). Toda essa evolução acontece no momento em que as locadoras que se dedicam ao aluguel diário vivem a expectativa do retorno dos grandes eventos e as atividades presenciais. Na Paraíba, por exemplo, é tempo de São João. HORA DE SE REINVENTAR

RkJQdWJsaXNoZXIy NDU0Njk=