43 pelos franceses. Com arquitetura neoclássica, além de suntuosos salões, tem uma coleção de 1.300 objetos. Há peças dos séculos XV ao XX, mobiliário, tapeçaria telas, porcelanas e esculturas trazidas de diferentes países como Áustria, China e França. Nos arredores, descendo uma escadaria próxima à Capitania dos Portos, fica a Rua de Portugal, que centraliza boa parte do comércio típico. É bom lembrar, porém, que a via é fechada para carros. Nela, além da maior concentração de conjuntos de casas revestidas de azulejos portugueses fora de Portugal, se encontra lojinhas de artesanato típico onde a grande estrela é o buriti. Com certeza ele não passará despercebido na viagem, tanto a palmeira verde como a fruta. A “árvore da vida” serve para fazer sandálias, bolsas, doces e produtos de beleza, bem como para cobrir casas – os telhados de palha dão aquele toque rústico-chique para muitos lugares. O turista deve aproveitar o passeio para visitar o número 273, onde se localiza o Museu de Artes Visuais, que abrange uma grande coletânea de azulejos, pinturas e esculturas. Já rumo à Rua da Estrela, bem próxima, é hora de “se perder” pela Casa das Tulhas ou Feira da Praia Grande, ideal para encontrar artesanatos, roupas, calçados e lembrancinhas. Alémde comidas e bebidas típicas, como é o caso do famoso guaraná cor-de-rosa Jesus e a tiquira, destilado feito a partir da mandioca, e que curiosamente tem coloração roxa. Entre outras boas pedidas do local estão o camarão seco e o doce de buriti. Ainda nas redondezas fica o Teatro Arthur de Azevedo, um dos mais antigos do Brasil em funcionamento. O prédio de 1817 tem traços neoclássicos, uma tendência da época. Na mesma Rua do Sol, fica o Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM), num solar colonial do século XIX. Mas nem só de passado vive São Luís: do outro lado da ponte José Sarney, sob o rio Anil, se localiza os bairrosSãoFrancisco, PontaD’Areia eRenascença, sendo os dois últimosmodernos e emexpansão. E, no entorno de um parque ecológico, que vai da praia da Ponta d'Areia até o Bairro São Francisco, movimentado dia e noite, encontra-se a Lagoa da Jansen. Com uma vida noturna movimentada, sobram opções para curtir quando o sol se põe. À noite o agito fica por conta dos bares da região. Quem quiser curtir próximo ao mar é só seguir para a Avenida Litorânea, onde a dica é, quem sabe, experimentar a caranguejada. Ou provar pratos regionais, como carne de sol, mandioca, arroz de cuxá, feijão de corda, arroz de toucinho e de sobremesa creme de bacuri. E, como estamos falando de Nordeste, quando o assunto é praia, apesar dos 32 quilômetros de orla, a boa da vez talvez seja voltar a cair na estrada, explorando outras regiões do Estado. Ou então seguir rumo ao paraíso intitulado Lençóis Maranhenses. INCLUIR OS LENÇÓIS MARANHENSES NO ROTEIRO PELO ESTADO É PRATICAMENTE OBRIGATÓRIO
RkJQdWJsaXNoZXIy NDU0Njk=