Revista Locação 103

25 A reserva é feita pelo app, que envia o número da placa da scooter. A partir daí o usuário tem 15 minutos para chegar até ela. Com o smartphone em mãos o motociclista faz a liberação e consegue abrir o baú para retirar o capacete, que é equipamento obrigatório para se locomover. Pelos primeiros dez minutos o cliente paga R$ 5,90. Depois são R$ 0,75 a cada minuto rodado. Também é possível pausar o uso em determinado momento pagando R$ 0,39 para não “perder” a scooter, uma opção útil quando não se está em uma área com muitas à disposição ou quando se sai da área de atuação. EXPANSÃO NOS PLANOS Atualmente, o serviço de compartilhamento oferecido em São Paulo pela Riba tem um total de uma centena de scooters, sendo que ativas na rua são 50. “Devemos fechar o ano com um total de 100 a 150 scooters ativas, e até mil em circulação até o final de 2023. Existe a intenção de ampliar esses serviços tanto em termos de localidades como número de motos por quilômetro quadrado. Em 2021, fizemos parceria tecnológica com a IturanMob, o que nos dará mais possibilidade e segurança de ampliarmos o serviço para outras cidades”, informa o CEO da Riba. Diferentemente da Europa, a maior preocupação para a implantação do serviço no Brasil foi a alta incidência de vandalismo e roubo das scooters. “Desde o início de nossa operação essa foi uma preocupação. Assim nossas scooters de compartilhamento vem com três sensores a mais que os utilizados em países europeus. Importante dizer que temos contado muito com a participação de usuários e pessoas nas ruas e suas residências denunciando tentativas ou atos de vandalismo. Pessoas que nos ligam e ligam para a polícia”, revela Costa. A combinação dos alarmes com os sensores utilizados permite saber se a scooter está em uso; se está sendo movimentada sem estar em uso por um cliente ou em manutenção; se está em posição vertical ou deitada; se está parada, mas estão tentando acioná-la de forma indevida; se está sendo transportada de forma indevida; se está fora da área de atuação, ou em zona proibida de estacionamento; se não colocaram o capacete de volta após terminarem seu uso; se estão tentando violar o baú; entre outros. O serviço de compartilhamento de scooters elétricas da Riba é mais um exemplo de inovação em mobilidade em uma cidade de trânsito caótico. Nesse aspecto, a locação desempenha papel fundamental para a mobilidade urbana. de motos elétricas. E, depois, com o lançamento da Ribashare no final de 2018. “A Riba está voltada a todas aquelas pessoas que precisam se locomover ponto a ponto. De sua casa ao seu local de trabalho, de seu trabalho a um local de reunião ou encontro, ou como forma complementar ao transporte público, as chamadas primeira e última milha. E, também, àquelas pessoas que não se conformam mais em ficar presos no trânsito queimando combustível e contribuindo com a degradação do meio ambiente. Desde 2018, mais de 25 mil pessoas já fizeram uso de nossas scooters e mais de 60 mil baixaram o aplicativo no Brasil e ao redor do mundo”, explica Costa. Para poder utilizar as scooters da Riba os usuários precisam baixar o aplicativo no smartphone (Androide ou iOS), serem maiores de idade, possuir CNH categoria A e cadastrar um cartão de crédito válido. Após a aprovação toda a operação de locação é feita através do app, que mostra um mapa com as scooters disponíveis nas redondezas, além da carga da bateria de cada uma delas e outras funcionalidades. ISLAND, CEO DA RIBA BRASIL: EXPANDINDO O SERVIÇO AS SCOOTERS SÃO ALUGADAS POR MEIO DE APLICATIVO

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