26 escala, a atratividade desses modelos crescerá. As expectativas em torno desse nicho são ótimas”, avalia o head de frotas da empresa, Breno Davis. Um ponto importante para essa evolução é a mudança que temsido consolidada entre os gestores de frotas. “As empresas se enxergam hoje como prestadoras de serviços e não mais como proprietárias de uma frota. Isso é fundamental para a locação deslanchar no Brasil”, acrescenta Breno. Elesalientaqueaslocadoraspossuemdiferenciais que as colocam como parceiras naturais das empresas que planejam terceirizar suas frotas de pesados e utilizar caminhões elétricos. O custo da tomada de dinheiro para investir em uma frota com esse porte é elevado. E o elétrico ainda é relativamente caro, mesmo considerando que a empresa lucrará ao longo do tempo com a economia de combustível. “Ao contar com a terceirização, esse custo de capital fica a cargo das locadoras”, destaca. Além da desalavancagem, o head da Unidas elenca como vantagens para as empresas que terceirizam os seguintes fatores: possibilidade de reservar mais recursos ao core business; melhoria na entrega e desempenho; e também benefícios tributários (a partir da IFRS 16, de janeiro de 2019, que traz disposições sobre políticas de arrendamento). O modelo de negócio da locação, na ponta do lápis, é muito favorável para as empresas. Do ponto de vista das locadoras, Breno lembra que existe uma série de competências internas que as empresas dedicadas ao aluguel de caminhões devem desenvolver. “É um tipo de serviço completamente diferente da locação diária”, resume ele. EMPRESA INAUGURA O USO DE ELÉTRICOS NA FROTA Gigante do setor de alimentos, a Danone anunciou que vai incorporar caminhões elétricos à sua frota dedicada à logística, como mais um passo rumo à chamada “descarbonização”. Inicialmente, os elétricos serão utilizados a partir dos centros de distribuição de Guarulhos (refrigerados) e Jundiaí (líquidos), para atender clientes da empresa na região metropolitana da capital paulista. “É preciso cuidar da saúde do planeta. Estamos muito felizes em avançarmos em mais uma frente de descarbonização de nossa cadeia”, afirma o diretor de supply chain da Danone, Maurício Rios. A empresa acredita que, além do impacto ambiental, o transporte em caminhões elétricos traz benefícios como a economia por quilômetro rodado – quase três vezes menor em comparação com um veículo à combustão – e a redução de ruídos, que possibilita a realização de entregas noturnas. Segundo a Danone, ainda é preciso avaliar outros aspectos de desempenho, para garantir a autonomia das frotas, como o tempo de manutenção dos automóveis e a durabilidade das baterias. “Optamos por investir em um projeto piloto neste momento, para avaliar a performance dos caminhões. Até o final do semestre, teremos dados conclusivos sobre a eficiência dos veículos e, então, poderemos definir uma estratégia mais ampla e certeira para todo o Brasil”, reforça Rios. EXPECTATIVAS EM TORNO DESSE NICHO SÃO ÓTIMAS, AVALIA BRENO DAVIS Frota
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