17 Pesquisa UM LEVANTAMENTO feito pela ValeCard (empresa especializada em gestão de frota) para a projeção do preço da gasolina em 2022 revela que o combustível voltará a subir. Ainda segundo a análise, em setembro a gasolina deve atingir o preço médio mais alto. Segundo José Geraldo Ortigosa, CEO da ValeCard, o grande influenciador do preço do combustível é o dólar. "Nossa projeção levou em consideração a previsão do dólar e a formação do preço do combustível, levantamentos realizados pelo Banco Central e pela Petrobrás, respectivamente", afirma o executivo. Assim como em 2021, a expectativa do mercado é de que o real continue desvalorizado frente ao dólar, e a diferença deve aumentar ainda mais a partir de abril. O CEO da ValeCard destaca que, como o valor do barril de petróleo é pautado pela moeda americana, todos os custos e produção e distribuição da gasolina são impactados com a alta do câmbio. De acordo com o último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), os postos de combustíveis apresentaram estabilidade no valor médio da gasolina somente até os primeiros dias de fevereiro. O combustível fechou o período a R$ 6,868, valor 0,09% mais baixo em comparação com o fechamento de janeiro. Já o etanol registrou baixa de 1,53% em relação ao mês anterior, e fechou a R$ 5,670. "Também devemos ficar atentos aos reflexos das tensões internacionais que tendem a impactar o comportamento do preço dos combustíveis aqui no país nos próximos dias”, destaca Douglas Pina, head de Mercado Urbano da Edenred Brasil. “Na análise sobre o combustível mais vantajoso para abastecimento, segundo a relação 70/30, também houve uma mudança no comportamento. No fechamento de janeiro, o etanol se apresentava como uma opção mais favorável apenas para Goiás. Já neste último levantamento, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso também tiveram o combustível como uma opção mais econômica para abastecimento. A gasolina é considerada a opção mais vantajosa para o restante dos estados, exceto para o Amapá, onde não foi possível analisar”, conclui Pina. n ORTIGOSA: O CÂMBIO TEM GRANDE IMPACTO NO PREÇO DA GASOLINA PINA: ATENÇÃO AOS REFLEXOS INTERNACIONAIS
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