27 de 11% em relação a outubro. Mas, o volume estocado deve ser encerrado em dezembro com as entregas para grandes clientes, como as locadoras, que há meses estão na fila de espera para receberem os veículos e começarem a normalizar as suas frotas. Como ficam as locadoras? De acordo com o consultor da Bright Consulting, Cassio Pagliarini, a baixa na produção de veículos não significa que houve um aumento na demanda. “O que ocorre é que a demanda está maior em relação à capacidade do que se consegue produzir nesse momento. Porém, a indústria teve aumento de preços superiores à inflação, o que atua na direção contrária”, afirma. O cenário atual da indústria automotiva impacta diretamente o mercado das locadoras. “Quando falta carro, as montadoras tentam maximizar a rentabilidade do volume que conseguem produzir. Se a rentabilidade das vendas para as locadoras for menor do que as vendas para showroom, as montadoras darão preferência ao showroom. Isso significa que as condições de vendas a locadoras podem estar menos favoráveis do que em anos anteriores”, analisa. Nesse caso, o caminho, segundo o consultor, é renegociar contratos e descontos diretamente com as montadoras. “A diversificação de produtos e marcas também é uma alternativa, pois não são todos os produtos que enfrentam as mesmas carências de componentes. Veículos com maior disponibilidade significam uma oportunidade para a continuidade dos negócios”, completa. Durante a coletiva de imprensa da Anfavea em dezembro, a Revista Locação perguntou aos dirigentes da entidade se havia alguma previsão para a normalização da entrega de novos veículos para as locadoras. “Vai depender da retomada da cadeia global. O problema não está restrito às locadoras. Esperamos uma melhora gradativa dessa situação em 2022”, disse Moraes. VEÍCULOS NOVOS C O N T I N U A E M 2 0 2 2 DIVERSIFICAR A FROTA COM AS OPÇÕES DISPONÍVEIS PODE SER UMA OPÇÃO PARA AS LOCADORAS, ANALISA CASSIO
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