Editorial Editorial 1 Anuário Yearbook ABLA 2013 The ABLA Yearbook says a lot about our history, especially its recent times. The rise of the businesspeople who have built up the rental and leasing sector in Brazil is described in the pages of this publication. Careful reading will tell you about what these 36 years have been like, about the stumbling blocks sometimes created by government plans, or benefits in the sector, which forced us to change pace or direction. The future can be found in the articles and features on market trends, technological innovation, legislation, the economy and other events that will affect people and companies in the sector in the coming months, and for which we must prepare. We are moving on. The world is dynamic, as is our market. In the highly competitive scenario we are in, we cannot be like a driver on a road who - despite sensing that something is not right in the car – drives on and hopes to make it to the destination instead of going to a repair shop to have the problem fixed. On our real journey, luck plays practically no part - either we fix the problems immediately, or we will get nowhere. Read the ABLA Yearbook and remember that through your business-like attitudes today you are contributing to the history of the vehicle rental and leasing sector in Brazil that will be told in the future. Living history História viva Caro leitor, oAnuárioABLAdizmuito sobre a nossa história, principalmente a contemporânea. A trajetória dos empresários que construíram o setor de locação no Brasil se revela nas páginas dessa publicação. Quem lê atentamente sabe quais foram os caminhos que ao longo de 36 anos percorremos para chegar até aqui; já está informado sobre as “pedras no caminho” que, por vezes, nos entraves criados pelos pacotes econômicos ou benesses setoriais nos forçaram a alterar o ritmo ou mudar a direção que seguíamos. O futuro se encontra nos artigos e matérias que abordam tendências de mercado, as inovações tecnológicas, a legislação, a economia e outros acontecimentos que afetarão pessoas e empresas do setor nos próximos meses, e para os quais temos de nos preparar. Vamos em frente. O mundo é dinâmico, assim como é também o nosso mercado. No cenário de alta competitividade em que estamos situados, não podemos agir como um motorista que segue por uma estrada e, apesar de sentir que algo não está bem no carro, em vez de se dirigir a uma oficina para consertar o que causa problema, vai em frente e “torce” para conseguir chegar ao destino. Em nossa “viagem real” a componente sorte praticamente não existe; ou consertamos os erros imediatamente ou não chegamos a lugar nenhum! Leia o Anuário ABLA e tenha em mente que, por meio de suas atitudes empresariais de hoje você está dando a contribuição para a história do setor de locação de automóveis do Brasil que será contada no futuro.
Editorial Editorial 4 Anuário Yearbook ABLA 2013 Rua Estela, 515 Bloco A - 5º Andar 04011-904 - São Paulo, SP, Brasil Tel.: 55 11 5087 4100 Escritório em Brasília/Brasilia office SAS Quadra 01, Edifício CNT conjunto J, 5º andar, sala 511 70070-010 - Brasília, DF Tel. 55 61 3226 2072 | Fax 55 61 3226 0048 www.abla.com.br ABLA Anuário 2013/ ABLA Yearbook 2013 2a edição/ 2nd edition Coordenação Geral/General Coordination Cibele Cambuí e Jorge Machado Publicidade/Advertising Cibele Cambuí Jornalista Responsável/Journalist in Charge José Daízio Ferreira (MTb 18790/SP) Projeto, produção gráfica e editorial/Planning and design Ponto & Letra (www.ponto-e-letra.com.br) Arte e capa/Art and cover Marlos Brasil Imagens ilustrativas/Illustrations shutterstock Imagens institucionais fornecidas pelas empresas representadas Institutional images provided by the companies represented. O Anuário ABLA não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução. Pede-se citar a fonte. The ABLA Yearbook is not responsible for the opinions expressed in the articles herein. The articles can be reproduced, as long as the source is mentioned. Conselho Gestor Management Board Suplentes Substitutes Paulo Gaba Jr. (presidente/president) Mauro Ribeiro Paulo Nemer (Vice-presidente/Vice President) Carlos Adão Teixeira Alberto Faria da Silva João Carlos de Abreu Silveira Alberto Vidigal Paulo Miguel Jr. Aleksander Rangel Reynaldo Tedesco Carlos Rigolino Jr. Cássio Gilberto Lemmertz Emanuel Trigueiro José Adriano Donzelli Luiz Carlos Lang Nildo Pedrosa Nelma Cavalcanti Saulo Froes Eládio Paniágua Simone Pino Marcelo Fernandes Valmor Weiss Raimundo Nonato de Castro Conselho Fiscal Supervisory Board Suplentes Substitutes Antonio Pimentel Joades Alves de Souza Eduardo Corrêa Felix Peter Jacqueline Mello Emerson Ciotto Paulo Bonilha Jr. José Zuquim Militerno Ricardo G.E. Santo Alberto Jorge Queiroz Rodrigo Roriz Marco Antonio de Almeida Lemos Presidente Executivo/CEO João Claudio Bourg Impresso no Brasil/Printed in Brazil, Maio/May, 2013
Editorial Editorial 5 Anuário Yearbook ABLA 2013 Sumário/ Contents Editorial/Editorial 6 a Estatística/Statistics 12 Negócio/Business 22 Turismo/Tourism 30 Jurídico/Legal 32 a Anfavea/Anfavea 38 a Cesvi/Cesvi 41 a DENATRAN/DENATRAN 44 a Institucional/Institutional 50 a Seguro/Insurance 54 a SEST/SENAT 56 a Fenaloc/Fenaloc 60 a Mercado/Market 62 a Sustentabilidade/Sustainability 66 a Responsabilidade/Responsibility 68 a Tecnologia/Technology 70 Frota/The fleet 76 Conselho Nacional/National board 80 a Conselho Fiscal/Supervisory board 83 a Diretorias Regionais/Regional Boards 84 a Montadoras/Automakers 90 a Parceiros/Partners 106
Editorial Editorial 6 Anuário Yearbook ABLA 2013 A continuidade do negócio... Paulo Gaba Jr. Presidente do Conselho Nacional - ABLA President of the National Council - ABLA A manutenção da redução de alíquotas de IPI para os automóveis e comerciais leves só comprova o que já sabíamos: que o crescimento do setor automotivo na economia faz a diferença. O IPI reduzido ajuda a manter as vendas programadas das Montadoras, mas o maior desafio persiste. Como prever um valor residual aproximado do carro usado no ato de sua venda? Por mais difícil que possa parecer, a resposta depende de uma política automotiva de longo prazo que este setor há tanto tempo demanda, e também de condições de financiamento apropriadas. Congelar o IPI é bem diferente de resolver a questão. O Governo não pode manipular uma ferramenta fiscal tão importante apenas visando resultados imediatistas e as manchetes dos jornais. Também não pode deixar de financiar via BNDES e bancos estatais um setor que tem no automóvel seu bem de capital e matéria-prima principal. O vai-e-vem das alíquotas de IPI tem causado queda acentuada do valor dos carros usados desde 2008 e dificultado o financiamento desses automóveis, razão da troca das frotas por veículos novos. A idade média de nossas frotas estava caindo para quase 13 meses quando foi afetada pela primeira redução de IPI em 2008, subindo para atuais 18 meses. A crise posterior a isso deixou o setor vulnerável, e com crescimento reprimido. Assim que começou a estabilização do setor de aluguel, anos depois, veio nova queda de alíquota de IPI e consequente depreciação dos nossos ativos. Como suportar isso? Não estamos sugerindo valor ideal de alíquota porque a competitividade do mercado já faz esse trabalho, mas sim demandando que qualquer que seja a solução a mesma dure por tempo suficientemente longo e programado. Estamos alinhados com as Montadoras pela renovação de nossas frotas em tempo menor e também estamos de acordo com a Fenabrave para a renovação da frota nacional. Nosso rating nos Bancos está bem mais alto porque demonstramos nossa capacidade de geração de caixa e o mercado de carros usados já prefere seminovos de locadoras por sua raridade e condição de manutenção. Fizemos nossa lição de casa! Para construirmos uma morada sólida, “na rocha”, é fundamental colocarmos os tijolos na sequência certa. De nada vai adiantar erguermos uma barraca de camping, que resolve o problema de forma rápida, mas provisória e frágil. O governo já tem os elementos e os números para implementar uma política automotiva de longo prazo, e pode contar com os “maiores consumidores de carros do Brasil” para isso. É certo que 2012 reduziu nosso nível de crescimento, apesar de ter-se mantido duas vezes maior que o “pibinho”. Mas com o torque desse mercado, alinhados às medidas certeiras do Governo, teremos grandes chances de alcançarmos um 2013 com “pibão”!!!
Editorial Editorial 7 Anuário Yearbook ABLA 2013 The continued excise tax (IPE) cuts for automobiles and light commercial vehicles only prove what we already knew: that the growth of the automotive sector in the economy makes a difference. Reduced excise tax helps maintain the sales planned by the automakers, but the biggest challenge remains - how to forecast an approximate residual value for used cars when they are sold? As hard as it may seem, the answer depends on a long-term automotive policy that this industry has for so long been calling for, and appropriate finance conditions. Freezing excise tax is quite different from resolving the issue. The government cannot manipulate such an important fiscal tool for merely immediate ends and newspaper headlines. Nor can it stop funding, via the state-owned development bank, BNDES, a sector whose capital assets and main raw material are automobiles. The back-and-forth in excise tax rates has caused a sharp drop in the value of used cars since 2008 and hindered the financing of these vehicles, which is why the fleet is being swapped for new vehicles. The average age of our fleets was falling to almost 13 months when it was affected by the first reduction in excise tax in 2008, rising to its current 18 months. The crisis that followed left the sector vulnerable, and repressed growth. As soon as the rental and leasing sector began to stabilize, years later, another excise tax cut was introduced and our assets depreciated. How can this be handled? We are not suggesting an optimal tax rate because the competitiveness of the market already does that, but we are demanding that whatever the solution, it last for long enough and is planned. We are aligned with the automakers over the faster renewal of our fleets and also we agree with the National Automotive Vehicle Distribution Federation (FENABRAVE) on the renewal of the national fleet. Our rating with the banks is much higher because we have demonstrated our ability to generate cash flow and used car market now prefers its supply from rental or leasing companies because of their rarity and maintenance standards. We have done our homework. To build a rock-solid house we must lay the bricks in the right sequence. It will get us nowhere, putting up a tent, which solves the problem quickly but which is temporary and fragile. The government has the elements and figures to implement a long-term automotive policy, and it can count on the largest car consumers in Brazil. Admittedly, 2012 reduced our growth level, even though it was twice the country’s low GDP. But with this market’s torque, aligned with the right governmental measures, we will have a great chance for better growth in 2013. The continuity of the business...
Editorial Editorial 8 Anuário Yearbook ABLA 2013 Variação do PIB em 2012 Taxa SELIC 2012 8,49% Números da economia 0,87% Saldo da balança comercial National savings account interest rate in 2012 Trade balance Average US dollar commercial exchange rate in 2012 GDP growth in 2011 Benchmark interest rate (SELIC) in 2012 Poupança 2012 Média US$ comercial 2012 US$ 19,43 bilhões em 2012/ billion in 2012 6,57% R$ 1,954
Editorial Editorial 9 Anuário Yearbook ABLA 2013 Fonte/Source: Banco Central, Receita Federal e Portal Brasil Taxa SELIC SELIC rate Poupança Savings Cotação do dolar em Real (R$) Dollar exchange rate in Real (R$) Janeiro/January 0,89% 0,59 1,789 Fevereiro/February 0,75% 0,59 1,718 Março/March 0,82% 0,50 1,795 Abril/April 0,71% 0,61 1,854 Maio/May 0,74% 0,52 1,985 Junho/June 0,64% 0,55 2,049 Julho/July 0,68% 0,50 2,028 Agosto/August 0,69% 0,51 2,029 Setembro/September 0,54% 0,51 2,028 Outubro/October 0,61% 0,50 2,029 Novembro/November 0,55% 0,50 2,067 Dezembro/December 0,55% 0,50 2,077
12 Estatística Statistics Anuário Yearbook ABLA 2013 Investimentos que geram resultados Investment that gets results O faturamento do setor cresceu 9,88% em relação ao ano anterior e impactou de forma direta na indústria de veículos automotores Revenue in the sector increased by 9,88% on the yearbefore and directly impacted the automotive vehicle sector A postura dos empresários do setor de locação de veículos, que mesmo em período de algumas dificuldades acreditam no negócio no longo prazo e realizam investimentos constantes, favorece o crescimento desse mercado no Brasil. O faturamento das locadoras de automóveis no País aumenta consecutivamente há nove anos – desde que se iniciaram as estatísticas. No ano passado, por exemplo, atingiu R$ 6,23 bilhões e estabeleceu novo recorde histórico no desempenho do setor. Comparado ao período anterior (2011) o crescimento foi de aproximadamente 10%. The attitude taken by businesspeople in the vehicle rental and leasing sector, who even in hard times believe in the business in the long term and invest constantly, helps this market in Brazil grow. Turnover for automobile rental and leasing companies in Brazil has risen for nine years in a row - since records began. Last year, for example, a record R$ 6.23 billion was invested in the sector. This was approximately 10% up on 2011. 2,91 3,17 3,49 3,99 4,37 5,11 6,23 5,67 Faturamento do setor Sector revenue R$ em bilhões/R$ in billions 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
13 Estatística Statistics Anuário Yearbook ABLA 2013 Depois de conquistar a liderança em vendas para as locadoras em 2011, a Fiat consolidou sua posição no ano passado ampliando a diferença que a separa do segundo colocado. Em termos percentuais, a Ford foi uma das montadoras que mais cresceu em 2012 no setor, saltando de 3,91% para 6,32% das compras totais das locadoras After achieving leadership in sales to rental and leasing companies in 2011, last year Fiat consolidated its position land expanded the gap at the top. In percentage terms, Ford was one of the fastest growing automakers in the industry in 2012, jumping from 3.91% to 6.32% of total purchases by rental and leasing companies. A liderança continua Leadership continues Em 2012 a participação nas vendas foi de In 2012 the share in sales was Fiat 31,08% Volkswagen 24,39% General Motors 18,20% Renault 5,79% Ford 6,32% Outros Others 14,22% Estatística 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fiat 29,3% 30,7% 28,7% 29,48% 27,32% 27,91% 29,67% 31,08% Volkswagen 32,6% 30,7% 31,1% 30,91% 29,52% 29,53% 27,19% 24,39% GM 30,1% 30,1% 32,8% 29,61% 23,74% 24,54% 18,95% 18,20% Ford - - - - 3,92% 2,49% 3,91% 6,32% Renault - - - 1,83% 3,54% 2,49% 5,75% 5,79% Outros 5,2% 5,6% 4,7% 7,01% 10,93% 13,05% 13,10% 14,22% Participação nas vendas do setor automobilístico Share in sales for the automotive sector 11,05% 11,09% 8,22% 11,4% 9,02% 9,40% 8,70% 7,85% 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 7,85%
14 Estatística Statistics Anuário Yearbook ABLA 2013 Negócio em expansão Growing business A locação de automóveis continua expandindo a cobertura geográfica do País. Já está presente em todas as regiões do Brasil e, no ano passado, atingiu o número de 2.444 pontos de locação, incluindo as matrizes e franquias – 361 a mais que em 2011. A Região Sudeste conta com o maior número de lojas (995), e São Paulo é o Estado líder, com 452 pontos. Veja mais informações nos gráficos. * Empresas que possuem atividade principal de locação de automóveis sem condutor * Companies whose main business is renting automobiles without drivers Automobile renting and leasing continues to expand its coverage of Brazil. It now exists in every regions of the country, with 2,444 agencies last year – including headquarters and franchises – 361 more than in 2011. The Southeast has the largest number of agencies (995), with São Paulo city and state leading, with 452 points. More information is shown in the graphs. Locadoras existentes* Existing rental companies 1.964 1.952 1.905 1.893 1.955 2.008 2.083 2.217 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
15 Estatística Statistics Anuário Yearbook ABLA 2013 Frota do setor The sector’s fleet A grande desvalorização do preço dos veículos seminovos – em decorrência de redução do IPI e das baixas taxas de juros para compra de um zero km – tornou-se uma dificuldade a mais para a renovação das frotas das locadoras. Provavelmente essa tenha sido a principal razão pela qual no ano passado a idade média dos veículos tenha continuado a quase mesma de 2011, ou seja, 18 meses. Contudo, as empresas do setor continuaram comprando e ampliando a frota. Em quantidade ela cresceu 9,89% no período: eram 445.470 veículos no final de 2011 e 489.548 unidades um ano depois! Os veículos com motor 1.0 são a maioria: 53% da frota; os compactos somam 16% e os carros considerados de luxo são 10%. The sharp fall in used vehicle prices - caused by the cut in excise tax (IPI) on new vehicles and low interest rates - has become another problem for renewal of the rental and leasing fleet. This was probably the main reason that last year the average age of vehicles remained almost the same as in 2011 - at 18 months old. However, companies in the sector have continued to buy and expand the fleet. In unit terms, it grew by 9.89% in the year, from 445,470 vehicles at the end of 2011 to 489,548 units a year later. Vehicles with 1.0 liter engines make up the majority, at 53% of the fleet; compact vehicles make up 16%, and luxury cars account for 10%. Frota do setor The sector’s fleet De 2011 para 2012, a frota cresceu From 2011 to 2012 the fleet grew by Em unidades/In units 223.811 250.204 283.562 318.865 363.456 414.340 445.470 489.548 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 9,89%
16 Estatística Statistics Anuário Yearbook ABLA 2013 Idade média da frota The average age of the fleet Em meses/In months Composição da frota: reclassificação por modelo Fleet composition: reclassified by model Econômico Economic ≤ 1000cc Compacto Compact > 1000cc Luxo Luxury Premium Premium Utilitários e vans LT’s and vans 2012 53 16 10 4 17 Em porcentagem/percentage Composição da frota por modelo Make-up of the fleet by model O carro popular é o mais procurado para locação Compact cars are the most sought-after for rental Popular Compact Médio Medium Luxo Luxury Utilitários e vans LT’s and vans 2006 70,8 12,9 5,9 10,4 2007 72,0 12,0 6,0 10,0 2008 71,0 13,0 6,0 10,0 2009 66,0 14,0 6,0 14,0 2010 60,0 17,0 7,0 16,0 2011 64,0 16,0 5,0 15,0 Em porcentagem /percentage 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 15,0 14,0 15,0 16,0 16,5 15,0 17,0 18,0
17 Estatística Statistics Anuário Yearbook ABLA 2013 Perfil do negócio Profile of the business Contribuição com impostos Tax contribution Geração de empregos diretos e indiretos Creation of direct and indirect jobs Número de pessoas Number of people R$ em bilhões/R$ in billions Turismo/Tourism (Lazer/Leisure) Turismo/Tourism (Negócios/Business) Terceirização Outsourcing 2012 57% 19% 24% 55% 54% 55% 55% 27% 29% 27% 27% 18% 17% 18% 18% 2005 2008 2006 2007 52% 56% 55% 26% 24% 25% 22% 20% 20% 2009 2010 2011 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 0,87 0,94 1,06 1,27 1,44 1,69 1,86 2,05 178.240 185.560 194.838 209.061 240.644 264.708 277.943 293.715 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
20 Estatística Statistics Anuário Yearbook ABLA 2013 As locadoras de automóveis geram quase 300 mil empregos diretos e indiretos, e pagam mais de R$ 2 bilhões de impostos por ano. No que se refere ao mercado de locação, a maior demanda é gerada pela terceirização de frotas que, em 2012, atingiu 57% de todo volume registrado no Brasil. Automobile rental and leasing companies create nearly 300,000 direct and indirect jobs, and pay more than R$ 2 billion a year in taxes. On the rental and leasing market, the greatest demand is from fleet outsourcing, in 2012 accounting for 57% of the total volume of business done in Brazil. homens men mulheres women casados married solteiros single Número de usúario Number of customers (em milhões/in millions) 2012 20,2 2011 18.6 2010 17,7 2009 16.8 2008 16.2 2007 15.1 2006 14.1 Pontos de locação Rental points Norte/North Acre 2 Amapá 24 Amazonas 17 Pará 77 Rondônia 20 Roraima 29 Tocantins 14 Total 183 Nordeste/Northeast Alagoas 41 Bahia 194 Ceará 97 Maranhão 42 Paraíba 45 Pernambuco 120 Piauí 3 Rio Grande do Norte 80 Sergipe 38 Total 660 Centro-Oeste Center-West Distrito Federal 65 Goiás 42 Mato Grosso do Sul 25 Mato Grosso 65 Total 197 Sudeste Southeast Espírito Santo 105 Minas Gerais 300 Rio de Janeiro 138 Grande São Paulo Greater São Paulo 256 Interior de São Paulo São Paulo State (not including Greater São Paulo) 196 Total 995 Sul South Paraná 129 Rio Grande do Sul 175 Santa Catarina 105 Total 409 Total geral Grand total 2.444 Sexo/Sex Estado civil/Marital status Perfil do negócio Profile of the business 78% 63% 37% 22%
21 Estatística Statistics Anuário Yearbook ABLA 2013 Área de atuação dos usuários em 2012 Customers’ professional fields in 2012 A maior parte dos locatários atua no setor de serviços ou na indústria Most vehicle renters work in the service sector or industry Idade média dos usuários em 2012 Average age of customers in 2012 Grau de instrução em 2012 Educational level in 2012 Em porcentagem/In percentage Possui nível médio high school graduates Graduados Graduates Dos locatários possuem de 21 a 24 anos Aged between 21 and 24 dos locatários possuem de 25 a 45 anos Are aged from 25 to 45 Está acima de 45 anos Are 45 or above Profissionais liberais Professionals Serviços Services Comércio Commerce Outros Other Indústria Industry 5% 85% 10% 40 30 12 10 8 15% 85%
Negócio Business 22 Anuário Yearbook ABLA 2013 É compreensível que sindicatos, entidades e outros organismos classistas tenham como função principal o compromisso de conquistar benefícios para as categorias que representam, em especial para seu quadro de associados. Entendemos que a aglutinação em torno de uma ou mais causa é um meio de fortalecer a democracia, posto que promova o equilíbrio de forças nas categorias representativas da sociedade. Contudo, algumas entidades têm a capacidade de transpor a linha que delimita as funções meramente corporativas e assumir maiores responsabilidades. É o caso da ABLA, uma das entidades mais tradicionais do Brasil, com 36 anos de atuação. Ao longo da existência ela foi agregando valor à sua missão, ao contribuir em processos decisórios que influenciam outros segmentos produtivos da economia brasileira e da sociedade em geral. Um dos exemplos está em sua participação no Plano Brasil Maior, do Governo Federal. Desde abril de 2012 quando aceitou convite da presidente Dilma Roussef, a ABLA passou a ser representada nesse Plano por Paulo Gaba Jr. e João Claudio Bourg, respectivamente presidente do conselho nacional e presidente executivo. Compostos por representantes do governo, dos empresários e dos trabalhadores, os conselhos são fóruns permanentes para a discussão de temas setoriais e a construção de agendas estratégicas. No que se refere ao Plano Brasil Maior, o próprio governo o define como um desafio “colossal”. Sua missão é “sustentar o crescimento econômico inclusivo num contexto econômico adverso”. O Plano tem como foco “a inovação e o adensamento produtivo do parque industrial brasileiro, objetivando ganhos sustentados da produtividade do trabalho”. Tais vertentes vão ao encontro da própria filosofia da ABLA. “Temos plena convicção que essa experiência e o amadurecimento que nosso setor conquistou são muito úteis, também, para que a ABLA possa colaborar efetivamente com os objetivos do País”, diz Bourg. “Temos um Conselho Nacional formado por lideranças de diversos estados e diretores regionais também em cada unidade da federação. Temos know how em administrar negócios e lidar com pessoas. Utilizamos nosso conhecimento prático de empresários e apresentamos ideias e sugestões para o Plano Brasil Maior, sensatez e exemplos reais são os melhores argumentos”, acrescenta o presidente executivo. Papel também relevante é desempenhado pela ABLA na Câmara Interamericana de Transportes – CIT. Essa entidade reúne representantes de 18 países que apresentam sugestões para o desenvolvimento dos transportes no continente americano. Em nossa participação nos debates da CIT colocamos em pauta todo e qualquer mecanismo que implica em entraves para as operações de locação na América, visando a agilização dos processos e melhorando os resultados para locadores e, consequentemente, para locatários. Transpondo a linha do corporativismo por João Claudio Bourg Presidente Executivo
Negócio Business 23 Anuário Yearbook ABLA 2013 Nessas oportunidades os representantes da ABLA atuam com sensatez e utilizam exemplos reais para convencer os demais integrantes e autoridades sobre a necessidade do atendimento das reivindicações ou sugestões que estão apresentando. Um dos problemas resolvidos diz respeito à carteira de habilitação do exterior. Para um estrangeiro ter condições de dirigir aqui tinha de fazer uma tradução juramentada do documento, o que era obtido por meio de um processo burocrático, lento e dispendioso. O Brasil era o único País a ter essa rejeição. Houve uma manifestação da entidade ao governo brasileiro, que aceitou os argumentos e eliminou essa objeção. Outra luta que a ABLA vem travando diz respeito às implicações da responsabilidade solidária, estabelecida na Súmula 492 do Supremo Tribunal Federal, que diz: “A empresa locadora de veículos responde, civil e solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado”. Entende-se dessa redação que as locadoras serão obrigadas a participar das responsabilidades econômicas e até criminais provocadas por locatário. Ora, mas se a empresa faz um negócio lícito, transfere a responsabilidade pela condução de um veículo a uma pessoa maior de idade, devidamente autorizada – habilitada – e regularizada pela legislação e normas brasileiras, deve ser co responsável por eventuais erros do condutor? Preço Certo e Fórum. Sem abrirmos mão das lutas cotidianas e tampouco sem esquecermos-nos de prosseguir trabalhando nos diversos assuntos já iniciados, este ano o PQA implementou mais uma etapa, disponibilizando a todos associados o programa Preço Certo e irá realizar no Fórum & Salão ABLA o Núcleo do Conhecimento que engloba palestras e mini-cursos durante todo o evento. São duas iniciativas que, comprovadamente, proporcionam ótimos resultados tanto para associados quanto para os parceiros comerciais. O Programa Preço Certo é um instrumento de alta tecnologia e amplitude para subsidiar os empresários. Quando abastecido com os dados solicitados o software informa o valor exato dos custos da empresa, criando condições para ele estabelecer os seus preços e conhecer sua margem de lucro com segurança. O Fórum aproxima as pessoas e os interesses em comum, viabilizando a troca de experiências, além de capacitar os profissionais e empresários do setor de locação. O evento é uma grande oportunidade para os expositores terem contato direto com quem tem o poder de compra. Poder-se-ia dizer que cada visitante é um consumidor ou cliente potencial do que está sendo apresentado. Conheça mais detalhes do programa e do Fórum na seção Institucional deste anuário.
Negócio Business 26 Anuário Yearbook ABLA 2013 Apoio Estrutural. Ao mesmo tempo em que a ABLA amplia seus horizontes e participa da criação de benefícios para a sociedade, mantém o foco nos seus associados. Essa se manifesta em realizações como a criação da Sala do Associado. A sala é um ponto de apoio e de estrutura para o associado que esteja em viagem à capital Paulista ou Brasília. Pode ser utilizado como espaço reservado e exclusivo enquanto estiver sob seu uso, onde ele pode receber clientes, fornecedores; fazer processos de recrutamento e seleção, tratar de negócios. Enfim é o seu escritório com ar condicionado, tela digital, frigobar, telefone e internet! Reservas: abla@abla.com.br Razões da longevidade e da solidez. “Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar a todas por todo o tempo”. Esta frase de Abraham Lincoln - presidente dos Estados Unidos de 1861 a 1865 - pode ser adaptada para empresas e entidades. Em 2013 a ABLA completou 36 anos de criação. Nesse período sempre manteve o seu conceito no mais elevado nível e aumentando frequentemente seu número de associados, embora não realize campanhas nem ações de prospecção nesse sentido: sãs as empresas que procuram a entidade espontaneamente (leia mais sobre o assunto na seção Institucional desta edição). A razão dessa consistência e longevidade se encontra na sua postura. Seja no relacionamento interno ou externo, a transparência é uma virtude histórica! Alguém pode até ter discordado de uma decisão, porém, jamais teve motivo para falar em subterfúgios ou meias palavras, pois tudo é feito com o conhecimento de todos e com apoio da maioria absoluta! Os princípios da entidade estão escritos e divulgados, inclusive no site, para apreciação e avaliação da sociedade. O leitor poderá ver, por exemplo, que a ABLA tem suas ações e posicionamentos subordinados ao desejo de suas associadas, que recebem da entidade um tratamento democrático e uniforme, sejam elas grandes, médias ou pequenas, franqueadas, franqueadoras ou independentes. Ficará sabendo também que a conduta ética das empresas atuantes no setor de locação de veículos, em seus relacionamentos internos e externos, é fundamental para a representatividade da ABLA e que a entidade defende o livre mercado. Ou seja, todas as empresas devem ter liberdade para concorrer, de forma ética, num ambiente de competição saudável. São muitas as responsabilidades assumidas publicamente. Mas, tudo isso não se sustentaria se os compromissos fossem apenas uma peça de retórica, desconexos com a prática cotidiana. Exatamente por levar a sério suas determinações a ABLA chegou aos 36 anos com a solidez e respeitabilidade suficientes para ser convocada a tomar assento em decisões estratégicas para seus associados, para o setor de automóveis e para o País. Vamos continuar atendendo aos pedidos e dando nossa parcela de colaboração com responsabilidade, mas também com a alegria de contribuir para o bem estar e progresso econômico de nossa sociedade.
Negócio Business 27 Anuário Yearbook ABLA 2013 Beyond corporatism Understandably, unions, entities and other representative organizations’ main commitment is to achieving benefits for the people they represent, especially for their members. We understand that grouping around one or more causes is a way to strengthen democracy, seeing as it promotes a balance of forces in society’s representative categories. However, some entities can go beyond pure corporatism and assume greater responsibilities. This is the case for ABLA - one of Brazil’s longest-established representative organizations, with 36 years in the business. Throughout its existence, it has been adding value to its mission by contributing to decision-making processes that influence other productive segments of the Brazilian economy and society in general. One example is its participation in the Federal Government’s ‘Greater Brazil’ plan (Brasil Maior). Since April 2012, when it accepted President Dilma Rousseff’s invitation, ABLA has been represented in this Plan by Paulo Gaba Jr. (chairman of the national council) and João Claudio Bourg (ABLA’s CEO). Made up of representatives from the government, businesspeople and employees, the councils are permanent forums that discuss industry issues and build strategic agendas. The government itself defines the Greater Brazil Plan as a ‘colossal’ challenge. Its mission is to ‘sustain inclusive economic growth in an adverse economic context.’ The Plan focuses on ‘innovation and productive consolidation of Brazilian industry, targeting gains sustained by labor productivity.’ These principals match the very philosophy of ABLA. “We are fully convinced that this experience and the maturity our sector has achieved are also going to help ABLA collaborate effectively to achieving the country’s goals,” says Bourg. ”We have a National Council made up of leaders from several states and also regional directors in each state. We have the expertise to manage businesses and deal with people. We use our practical knowledge as businesspeople and put forward ideas and suggestions for the Greater Brazil Plan, sense and real examples are the best arguments” adds the CEO of ABLA. Another relevant role is also played by ABLA at the InterAmerican Chamber of Transport (CIT). This organization brings together representatives from18 countries that present suggestions for the development of transport in the Americas. In our participation in the CIT debates we table every and any mechanism that raises barriers to vehicle leasing in the Americas, trying to streamline processes and improving results for leasing companies and so for their customers. On these occasions the representatives of ABLA act sensibly and use real examples to convince the other members and officials of the need to answer its demands or listen to the suggestions presented. One problem solved concerns driving licenses abroad. For a non-Brazilian to be able to drive in Brazil, they had to have a certified translation of their license, which was obtained through a bureaucratic, slow and expensive process. Brazil was the only country to have this requirement. A manifestation was made by ABLA to the Brazilian government, which accepted the arguments and eliminated the need. Another struggle ABLA has been involved in is over the implications of joint liability, established in Precedent 492 of the Supreme Federal Tribunal, which states: “Vehicle leasing or rental companies are accountable, civilly and severally with the client, for damages caused by the client to third parties in the use of a leased or rented car.” It is understood from this wording that leasing or rental companies will be required share economic and even criminal responsibility incurred by their clients. Why, if a company does legitimate business, and transfers responsibility for driving a vehicle to a person who is duly authorized (licensed) and regulated by Brazilian legislation and standards, should it be co-responsible for any errors made by the driver? PQA: Right Price and Forum. Without ignoring everyday struggles or forgetting to keep on working on various issues already begun, this year the National Training and Qualification Program (PQA) initiated another step, providing every member with the Right Price program, and at the ABLA Forum & Trade Fair it will run the Knowledge Center, including talks and mini-courses throughout the event. These are two projects that have been proven to provide great results for both members and commercial partners. The Right Price Program is an ample, high-tech support tool for businesspeople. When supplied with the data requested the software provides the exact costs for the company, so that it can set its prices and be sure of its profit margin. The Forum brings people and common interests together,
Negócio Business 28 Anuário Yearbook ABLA 2013 As reservas da Sala do Associado podem ser solicitadas por e-mail ou ligação telefônica para Francine francine@abla.com.br (11) 5087-4100; ou para Tatiana tatiana@abla.com.br (61) 3225-6728. enabling the exchange of experiences, and it also trains professionals and businesspeople from the vehicle leasing and rental sector. It is a great opportunity for exhibitors to have direct contact with those who have purchasing power. It could be said that every visitor is a potential consumer or client for what is being presented. For more details on the program and the Forum see the Institutional section in this yearbook. Structural support. At the same time ABLA is widening its horizons and participating in the creation of benefits for society, it is holding its focus on its members. This is seen in achievements such as the creation of the Member’s Room. This room is a point of support and offers structure for members who are traveling to São Paulo city or Brasília. It may be reserved exclusively to welcome clients and suppliers, to carry out recruitment and selection processes, and to do business. It is, then, your air-conditioned office, with a digital screen, mini-bar, telephone and internet service. Reservations: abla@abla.com.br Reasons for longevity and strength.“You can fool some of the people all of the time, and all of the people some of the time, but you cannot fool all of the people all of the time.” This quote from Abraham Lincoln - US President from 1861 to 1865 - can be adapted for companies and organizations. In 2013 ABLA celebrates 36 years in business. In this period it has always kept its principals at the highest level, and kept on increasing its membership, though it has not run campaigns or made specific efforts in this regard. Companies contact the entity spontaneously contracting (read more about this in the Institutional section of this edition). The reason for this consistency and longevity is to be found in its posture. Whether in internal or external relationships, transparency is a historic virtue. Some may even disagree with a decision, but there has never been a reason to speak of subterfuge or mincing words, as everything is done with everyone’s knowledge and the support of an absolute majority. ABLA’s principles are written and published, and also available on the website, for society’s appreciation and consideration. Reader can see, for example, that ABLA’s actions and positions are subordinate to the desire of its members, who are treated democratically and uniformly, be they large, medium or small, franchisees, franchisors, or independents. It must also be known that ethical conduct by companies operating in the vehicle rental and leasing sector in their internal and external relationships is essential to the representativeness of ABLA, and the entity defends the free market. That is to say, every company must be free to compete, ethically, in an environment of healthy competition. There are many publicly-assumed responsibilities. But none of this could be sustained if the commitments were just rhetoric, unconnected to everyday practice. Precisely because it takes its decisions seriously, ABLA has been in business for 36 years with enough strength and respectability to be called to take a seat on strategic decisions for its members, for the automobile industry, and for the country We will continue to answer requests and play our part responsibly, happy to contribute to the welfare and economic progress of our society.
Turismo 30 Anuário Yearbook ABLA 2013 Turismo Tourism Gastão Vieira Ministro do Turismo/Minister of Tourism Vivemos hoje no Brasil um momento único no turismo. Vetor importante de nossa economia, gerador de emprego e renda, o setor experimenta forte expansão nos últimos anos, tanto nacional quanto internacionalmente. No Brasil, o Ministério do Turismo vem trabalhando para incrementar essa expansão garantindo contas em dia, investimentos crescentes e avanços institucionais, em trabalho focado no desenvolvimento estruturante e na ampliação da competitividade. Nessa perspectiva, ganhamos um lugar no mais recente relatório de competitividade no turismo do Fórum Econômico Mundial: do 52º em 2011, subimos para 51º em 2013. Boas notícias se considerarmos que o setor representa 9% do Produto Interno Bruto mundial – US$ 6 trilhões –, 120 milhões de empregos diretos e 125 milhões indiretos. No Brasil, o setor responde por 3,7% do Produto Interno Bruto e 2,9 milhões de empregos. Trabalhamos para que esses índices continuem se expandindo, com investimentos crescentes em infraestrutura, capacitação profissional e a busca por excelência nos serviços, como a construção de padrões de qualidade hoteleira, melhoria de condições de atendimento ao turista e prevenção à exploração da criança e do adolescente nas atividades turísticas. Em 2012, o Ministério do Turismo quitou todos os restos a pagar acumulados desde 2006, obtendo execução financeira de R$ 1,3 bilhão, 55% superior a 2011. Os recursos destinados para investimentos também alcançaram percentual recorde: 75% do total (R$ 885,7 milhões). Tudo isso graças ao investimento em novos mecanismos de gestão, que proporcionaram agilidade nos pagamentos, e à opção pela transparência. O cidadão brasileiro já pode acessar o Sistema de Acompanhamento de Repasses (Siacor) e verificar, por si próprio, o andamento de nossas obras. Hoje, são aplicados R$ 7,4 bilhões em 18.289 obras distribuídas em 4.430 municípios. Na fase decisiva dos preparativos para os grandes eventos como Copa das Confederações Foto/Photo: Johnys Julio Brasil rumo à potência turística mundial
31 Anuário Yearbook ABLA 2013 Turismo Tourism Brazil on the way to becoming a global power in tourism Brazil is at a unique point in tourism. A major driver of the economy, a creator of jobs and generator of income, the tourism sector has been through a period of strong growth in recent years, both nationally and internationally. In Brazil, the Ministry of Tourism has been working to boost this expansion, ensuring that bills are paid on time, boosting investment and institutional progress, focusing on structural development and increasing competitiveness. Brazil has climbed one place in the latest report on competitiveness in tourism by the World Economic Forum, rising from 52nd in 2011 to 51 in 2013. This is good news, considering that the sector accounts for 9% of global GDP - US$ 6 trillion - or 120 million direct jobs and 125 million indirect jobs. In Brazil, the sector accounts for 3.7% of gross domestic product, and 2.9 million jobs. We are working to keep these figures growing, with increased investments in infrastructure, professional training and the pursuit of excellence in services, such as setting hotel quality standards, improving client services, and preventing the exploitation of children and adolescents in tourism. In 2012, the Ministry of Tourism paid off all its outstanding debts accumulated since 2006, spending R$ 1.3 billion, 55% more than in 2011. Investment was also a record percentage of its budget, accounting for 75% of the total (of R$ 885.7 million). All this was thanks to investment in new management mechanisms, which provided flexibility in payments, and transparency. Brazilians can now access the Transfer Tracking System (Siacor) and see the progress being made by our projects for themselves. Today, R$ 7.4 billion is being invested in 18,289 projects in 4,430 municipalities. In the decisive phase of preparations for the big events to be held in Brazil, such as the Confederations Cup and World Youth Day this year, the FIFA World Cup in 2014 and the Olympic Gems in 2016, we have invested massively in projects such as Tourist Assistance Centers (CATs), accessibility and signage in the 12 host cities, and we have provided professional training for 240,000 people in 54 key occupations in the sector. More recently, the Ministry of Tourism has joined the campaign to get São Paulo chosen as the headquarters of Expo 2020, an event that will attract 16.4 million tourists. Added to all the visitors we will welcome to all the other major events, we can say that we are on track for this to become Brazil’s decade of tourism, opening the way for us to achieve our goal of becoming the world’s third-largest tourist destination by 2022. On this road we are proud to partner with the Brazilian Association of Vehicle Rental Companies. e Jornada Mundial da Juventude, este ano; Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada em 2016, investimos maciçamente em obras como Centros de Atendimento ao Turista (CATs), acessibilidade e sinalização nas 12 cidadessede, além de oferecer capacitação profissional para 240 mil trabalhadores em 54 ocupações de base do setor. Mais recentemente, o Ministério do Turismo entrou na campanha para que São Paulo seja escolhida como a sede da Expo 2020, um evento que deverá, sozinho, atrair 16,4 milhões de turistas. Somados a todos os visitantes que teremos acumulado com todos os grandes eventos, podemos afirmar que estamos no caminho certo para que esta se torne a década do turismo no Brasil, abrindo caminho para que a meta de nos tornarmos a terceira potência turística em 2022 se torne realidade. Nessa estrada, contamos com a parceria da Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis.
Jurídico 32 Anuário Yearbook ABLA 2013 Jurídico Legal 2012: O Ano Jurídico Principais eventos jurídicos que impactaram a indústria de locação em 2012. Em 2012, vários eventos jurídicos impactaram a indústria de locação de veículos no Brasil. Novas leis, novos entendimentos jurisprudenciais, novas políticas regulatórias, são muitas as novidades. É nítida a percepção dos avanços do setor no ano que passou. O destaque jurídico sem dúvida foi o ingresso da ABLA/FENALOC no CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito – Câmara Temática Esforço Legal: infrações, penalidades, crimes de trânsito, policiamento e fiscalização de trânsito (CTEL). A CTEL participa da discussão e elaboração das normas que regulamentam o Código de Trânsito Brasileiro. Isso nos permite não apenas acompanhar com proximidade inédita o andamento das principais normas de trânsito, bem como ter capacidade de intervenção direta na elaboração de tais documentos. A participação na CTEL é um marco para a história das entidades e para a indústria de locação de veículos ao institucionalizar a atuação de suas entidades representativas nos órgãos públicos de debate técnico. Em 2012 se expurgou o flagelo da Resolução 363/2010 do CONTRAN, que estabelecia novos procedimentos para a notificação e processamento para aplicação de sanções por infrações de trânsito. Ao fundamento de se combaterem fraudes na identificação do real condutor infrator a Resolução 363/2010 criara exigências inexequíveis na realidade das locadoras de veículos. As exigências mais esdrúxulas eram o reconhecimento de firma por autenticidade e a apresentação de documentos autenticados em cartório para a comunicação do condutor. A Resolução 363/2010 foi revogada antes mesmo de entrar em vigor, em ato do DENATRAN que teve ativa participação da ABLA/FENALOC. Ainda do CONTRAN a nova Resolução 404/2012 revogou a malsinada Resolução 363/2010 e manteve em linhas gerais o procedimento atual de notificação da autuação e da penalidade de trânsito (a Resolução 404/2012 passa a vigorar em junho/2013; até lá vige a
33 Anuário Yearbook ABLA 2013 Jurídico Legal Resolução 149/2003). Em linhas gerais permanece o mesmo procedimento de notificação da autuação e da penalidade, bem como a identificação do condutor infrator pelo proprietário do veículo. Isso é bastante positivo, pois reduz significativamente o “custo de conformidade” das locadoras de veículos à nova Resolução 404/12. Podem-se destacar as seguintes alterações: a autoridade que julgar a defesa da autuação está expressamente autorizada a apreciar o mérito da contestação apresentada (a negativa de apreciação do mérito era injustificado cerceamento de defesa); o arquivamento automático do auto de infração caso a notificação de autuação não seja expedida no prazo de 30 dias (matéria pacificada na Justiça com participação da ABLA); a criação de base nacional e centralizada de indicações de condutores infratores; a possibilidade do registro no órgão de trânsito de contratos de arrendamento mercantil, comodato, aluguel ou arrendamento não vinculado ao financiamento do veículo com vigência igual ou superior a 180 dias; regulamentação dos critérios para aplicação das penalidades de advertência por escrito e de multa. A “Nova Lei Seca” foi outra novidade no panorama jurídico. A Lei 12.760/2012 alterou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para tornar mais rígidas as regras para o combate da alcoolemia no trânsito. As locadoras são particularmente afetadas porque o locatário retira o veículo sóbrio, consome álcool e quem responde solidariamente pela multa é a locadora de veículos. As alterações envolvem o aumento da multa (de R$957,70 para R$1.915,40, dobrada em caso de reincidência); ajuste técnico na redação do CTB para regularizar o uso de bafômetros e outros meios idôneos para a prova da alcoolemia; e a redução a zero a tolerância ao álcool na condução (na verdade, próximo a zero: 6 decigramas por litro de sangue ou 0,3 miligrama por litro de ar alveolar). Trata-se de iniciativa louvável que responde ao clamor da sociedade brasileira pela redução do elevado índice de acidentes de veículos no país, mas nem só de boas intenções se estrutura política pública de segurança no trânsito. O álcool é droga de uso socialmente aceitável no país, contudo, sem o trabalho educativo na conscientização do fator humano a segurança de trânsito não será obtida com penas criminais mais severas. Sem preocupação em dotar a fiscalização de pessoal com uso de bafômetros e outros equipamentos que lhe aparelhasse para o exercício de suas funções, o trânsito continuará provocando anualmente no Brasil número de mortes equivalente a uma guerra civil. Na Justiça o principal julgamento de interesse das locadoras de veículos em 2012 foi do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que julgou improcedente ação na qual se questionava a constitucionalidade da Lei 13.296/2008 do Estado de São Paulo (“Lei do IPVA Paulista”). A Lei do IPVA Paulista inova ao exigir o pagamento do imposto no local de circulação do veículo alugado ao invés de ser no domicílio da locadora de veículos e por declarar o locatário solidariamente obrigado ao pagamento do imposto. Criou-se desse modo espécie de “barreira tributária” ou “pedágio” para as locadoras de veículos que atuam em São Paulo. Se replicada nos demais Estados a Lei do IPVA Paulista gerará o caos na indústria de locação, pois todas as empresas serão obrigadas a manter o cadastro atualizado de onde os seus veículos trafegam para recolher aos respectivos estados o IPVA proporcional aos dias em que o veículo esteve em outro local. Cabe agora ao STF decidir a questão em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pela Confederação Nacional do Comércio no STF.
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