52 Anuário ABLA 2012 Segurança Locadoras e seus clientes, assim como a sociedade brasileira, sempre foram vítimas de roubos e furtos de veículos. Apesar dos dispositivos de proteção e rastreamento de carros implantados por empresas privadas e das ações de coerção prometida pelos órgãos públicos, o problema só aumenta. Na proporção inversa, as estatísticas de recuperação mostram gráficos decrescentes. No estado do Espirito Santo, nos últimos meses o índice de roubo aumentou em 50% e o índice de recuperação é próximo de zero. Um dos motivos para tal ousadia dos bandidos foi revelado pelo delegado titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Curitiba (DFRV), Marco Antonio de Goes. Tratase da Lei n.º 12.403/2011, que permite fiança para crimes com pena de até quatro anos, como é o caso de furto e receptação. A Lei afetou diretamente o trabalho da polícia. “A legislação permitiu um afrouxamento da pena e aumentou a sensação de impunidade”, lamenta o delegado. Ao justificar o crescimento de 9,4% em furtos e roubos de veículos ocorridos no estado do Paraná no primeiro trimestre de 2012, em comparação com o mesmo período do ano passado, o delegado explicou: “Na maioria dos casos o transgressor não admite que roubou o veículo e é autuado por receptação. Ao pagar a fiança o sujeito está em liberdade.” Os criminosos estão mais ousados, porém, existem estatísticas sobre os locais onde são registradas mais ocorrências, os quais requerem cuidados redobrados de condutores Aumento nos delitos: a lei e o consumidor de veículos. Mas, por falta de conhecimento ou atenção, as precauções nem sempre são tomadas. No caso dos assaltos à mão armada, a grande maioria ocorreu em áreas que esse tipo de crime é comum. Com certeza uma atenção maior por parte do condutor atenuaria o numero de assaltos. Com o objetivo de evitar, ou pelo menos reduzir os prejuízos, o procedimento mais adotado pelas locadoras é o seguro. Em algumas locadoras todos os carros são locados somente com seguro.
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