21 Anuário ABLA 2012 Negócio satisfazê-lo deve fazer parte do cotidiano dos profissionais para manter e atrair novos clientes. Segundo o diretor regional da ABLA de São Paulo, Eládio Paniágua, o treinamento deve ser constante. Com o aumento da demanda de estrangeiros, o foco principal tem sido os cursos de inglês e espanhol, com vistas à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016. Conhecer bem o veículo está no topo das prioridades. Para isso é importante reforçar a parceria com concessionárias e montadoras. “Sempre que há um lançamento, organizamos workshops para aprender tudo sobre o novo modelo”, conclui Paniágua. Paulo Nemer, vice-presidente do Conselho Nacional da ABLA, reforça a aposta na dobradinha capacitação profissional e conhecimento da frota, que deve ser sempre renovada. Com mais de trinta anos de mercado, o executivo investe continuamente na qualificação da equipe, sobretudo do pessoal que atua no receptivo. “Precisamos ter argumentos suficientes para convencer o cliente que o mais importante é o uso do veículo e não a propriedade, sobretudo junto às empresas”, fala, referindo-se principalmente à terceirização da frota. “E é um nicho que tem muito espaço para crescer. Como em qualquer ramo em expansão, é preciso capacidade para inovar, manter e ampliar o relacionamento com clientes, parceiros, funcionários e fornecedores.” Com três décadas de experiência no mercado de locação, Saulo Tomaz Froes, conselheiro da ABLA, também aposta na terceirização, que hoje responde por 60% dos seus negócios. “É um erro acreditar que o sucesso do segmento está atrelado ao preço baixo da locação. É preciso investir na infraestrutura das lojas, na frota, na capacitação do pessoal, em pesquisas de mercado, para entender os desejos dos clientes e fazer uma prospecção mais eficaz e rentável”, diz Saulo. O dirigente reforça, contudo, que, antes de conquistar e fidelizar o consumidor, é preciso encantar o cliente interno, o funcionário. “Capacitação e reconhecimento são as palavraschave. A ética nos negócios é de dentro para fora.” Para Alberto de Camargo Vidigal, Conselheiro da ABLA e Presidente do Sindiloc São Paulo, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos certamente garantirão o incremento do setor. No entanto, o turismo de lazer ainda tem muito a crescer no Brasil e é um dos nichos a serem explorados. “No mundo, responde por 10% do PIB. No Brasil, são apenas 3%”, contabiliza. E para aproveitar todas as oportunidades é preciso ser cada vez mais profissional. “O mercado não aceita aventureiros. Excelência no atendimento ao cliente, com soluções personalizadas, frota de boa qualidade, administração otimizada com menos burocracia e aperfeiçoamento contínuo são apenas alguns dos requisitos exigidos para quem objetiva acompanhar a evolução da economia.”
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