Anuario Brasileiro do Cobre | Brazilian Copper Yearbook 2018

Anuário Brasileiro do Cobre Brazilian Copper Yearbook 2018 65 vamente pela inferior produção de algumas minas no Canadá e problemas operacionais na China, Peru e nos Estados Unidos. Como consequência, a previsão para o mercado de cobre realizada pelo ICSG foi revisada para 2%, menor em relação à previsão an- terior de 2,9% feita em abril deste ano. O crescimento da produção mundial de mi- nas em 2019, ajustado às perturbações, é previsto para ser cerca de 1,2% e espera-se que seja impactado pelo declínio acentuado da produção da Indonésia. Espera-se que a produção mundial de co- bre refinado aumente em torno de 2,7% em 2018 e 2019 respectivamente: Uma série de paralisações planejadas ou não planejadas e problemas operacionais nas principais fundições, principalmente na Austrália, Índia e Filipinas, combinado com uma baixa produção, menor do que a espe- rado no Canadá, Chile e nos Estados Unidos resultou em uma revisão decrescente na previsão do ICSG que definiu o crescimento da produção mundial de cobre refinado em 2,7% (comparado com 4% em abril).  Esses problemas de produção são parcial- mente balanceados com fortes crescimen- tos nos países onde plantas estão sendo recuperadas de um trabalho de manuten- ção realizado em 2017 e com crescimento na produção SX-EW através do reinício da capacidade da República Democrática do Congo que antes estava temporariamente encerrada.  A China vai permanecer como o maior con- tribuinte para o crescimento da produção mundial de cobre refinado em 2018 e 2019, seguido da República Democrática do Congo.  Após um crescimento de 5% em 2017, es- pera-se que a produção secundária a partir da sucata não seja alterada esse ano.  Em 2019, a produção planejada de eletrolí- ticos refinados pode acabar sendo limitada pela restrição na disponibilidade de con- centrados, resultando em um crescimento limitado de 2,7%. Espera-se que o aparente consumo mun- dial de refinados aumente em torno de 2,1% em 2018 e 2,6% em 2019: Espera-se que o crescimento sustentável da demanda de cobre continue, porque o cobre é essencial para a atividade econômica e ainda mais para a sociedade tecnológica mo- derna. O desenvolvimento de infraestrutura em grandes países como a China e a Índia e a tendência mundial em direção a uma ener- gia mais limpa vão continuar a sustentar o crescimento da demanda de cobre. A economia mundial teve um bom desem- penho neste ano, com um crescimento pre- visto como similar ao de 2017. Contudo, a previsão do ICSG para o cres- cimento do consumo mundial em 2018 foi ligeiramente reduzida em comparação à previsão anterior, devido principalmente à queda maior do que a esperada do consu- mo em alguns países da Ásia e dos Estados Unidos. O crescimento mundial para 2019 continua essencialmente igual ao previsto anteriormente de 2,6%. A China vai continuar sendo o maior con- tribuidor para o crescimento mundial do consumo de cobre. Apesar do crescimento real adjacente da demanda na China ser estimado, por alguns analistas, em torno de 4,5% em 2018, a demanda aparente chinesa deve crescer apenas 3,2%, segun- do as previsões. Um crescimento menor é esperado para o ano de 2019 tanto para o consumo aparente como o consumo real. A perspectiva para a União Europeia e para o Japão continua positiva, esperando-se um crescimento maior do que o de 2017. O consumo nos Estados Unidos está mais fra- co este ano, mas deve ser recuperado em 2019. Espera-se que o consumo do World Ex-China cresça em torno de 1% em 2018 e mais 2,5% em 2019. As projeções relativas ao balanço mundial do cobre refinado indicam um déficit em torno de 90,000 toneladas e 65,000 tone- ladas para 2018 e 2019, respectivamente:

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