Anuario Brasileiro do Cobre | Brazilian Copper Yearbook 2018

Anuário Brasileiro do Cobre Brazilian Copper Yearbook 2018 41 do tem origem na flora do próprio doente; mas também existe o ambiental, que se origina de um contato com um material contaminado. Por isso, hoje, a prevenção está ao nível do equipamen- to e do futuro próximo: a arquitetura e o design contemporâneo devem considerar a utilização do cobre ou suas ligas em acabamentos e superfí- cies de contato como parte das campanhas de controle de doenças infectocontagiosas. Os organismos nocivos podem sobreviver em superfícies comuns durante vários dias e até meses; por isso, a limpeza das superfícies, apli- cando protocolos de desinfecção recomendados pelas autoridades sanitárias, é apenas parte da solução. É preciso uma superfície de contato que esteja eliminando os micróbios causadores destas enfermidades de forma contínua. Assim, neste contexto, o cobre é a melhor opção. Muitos estudos e testes clínicos realizados na Alemanha, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e Chile proporcionaram evidência científica sobre as propriedades bactericidas do cobre, já que elimina os elementos patogênicos de forma contínua e per- manente, incluindo os resistentes a antibióticos. O primeiro metal bactericida do mundo - Investigadores científicos ao redor do mundo já demonstraram que os íons de cobre atuam na membrana das bactérias fazendo com que o seu metabolismo se altere e, consequentemente, se- jam eliminadas. Além disso, a Agência de Prote- ção do Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA) registrou seis listas de ligas de cobre como pro- dutos que promovem benefícios à saúde. As ligas podem ser aplicadas em superfícies de contato situadas em lugares de grande trânsito e pas- saram em provas de laboratórios independentes, sob seus exigentes protocolos de medição de carga bacteriana. Por isto, o cobre foi o primeiro material com este reconhecimento. É uma marca criada pela International Co- pper Association - ICA - para integrar a cadeia produtiva e gerar interesse nos fabricantes de componentes para trabalhar com aplicações deste nobre metal ou ligas com cobre antimi- crobiano e orientá-los em direção ao desenvol- vimento deste mercado. Brasil, Chile, México e Peru já iniciaram processos de intervenção com Cu+ em lugares de grande trânsito e fluxo de pessoas, como instituições educativas, aeropor- tos, estações de metrô ou trem e especialmente em hospitais. Em seguida, mostra-se quais fo- ram os resultados obtidos com as experiências realizadas. O cobre antimicrobiano em números - A taxa de infecção nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) ou Unidades de Cuidados Inten- sivos (UCI) foi reduzida em 58% com a substi- tuição de seis superfícies de contato com cobre. 97% da contaminação foi reduzida gra- ças a superfícies de cobre em compara- ção com outros materiais. 99% das bactérias que podem causar infecções associadas ao atendimento de saúde são eliminadas com cobre e suas ligas antimicrobianas. 100% do cobre é reciclável. A Agência de Proteção Ambiental dos Esta- dos Unidos tem registrados 479 ligas de cobre como produtos que beneficiam a saúde pública. Estudos e testes clínicos proporcionaram evidência científica sobre as propriedades bactericidas do cobre, já que elimina os elementos patogênicos de forma contínua e permanente, incluindo os resistentes a antibióticos.

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