Jornal da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | Especial

DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 37 Efetivamente, da noite para o dia, as ruas se esvaziaram juntamente com o comércio, as escolas, as praças e os escritórios. Menos os hospitais. A pandemia trouxe um inesperado impacto que certamente vai provocar um inédito capítulo nos manuais de issues/crisis management : “Crise Pandêmica”. De março para cá o aprendizado vai ocorrendo muito na ação e reação dos fatos. Mas a essencialidade da comunicação corporativa – interna e externa – novamente se fez presente. A crise sem precedentes trouxe à tona de novo – e comênfase – que é preciso ter um diálogo com a sociedade que vai além da simples venda de produtos e serviços com qualidade. O desafio é manter azeita - do o ecossistema complexo de relações comvários públicos de interesse, especialmente para as grandes corporações. Houve quem procurasse construir essas bases de diálogo no meio da crise, com narrativas bem construídas sobre o que a empresa estava fazendo pelos seus stakeholders . Mas esse é um trabalho que envolve tempo e frequência. Mesmo que tenha sido movida por boas intenções, empresas que partiram do zero no meio da pandemia provavelmente ocuparam uma visibilidade positiva efêmera e, eventualmente, até sofreram algum desgaste de imagem, pelo escrutínio público. Essas companhias descobriram a lição de que é na hora da crise que a reputação da marca, construída ao longo dos anos, se firma. Na Telefônica Vivo, maior operadora de telecomunicações do Brasil, o desafio inicial foi superado: manter estável suas redes, após um crescimento de uso superior a 35% dos que se conectaram a partir de suas casas, trabalhando, estudando, entretendo-se e informando-se. Isso somente foi possível com investimentos de longa data e um exército de bravos colaboradores de campo que não puderam se isolar em seus lares, exceção no contingente total de nossos 33 mil colaboradores, que efetivamente foram para home office . Também atuamos com mais de R$ 38 milhões em ações humanitárias, na área da saúde e da segurança alimentar, para contribuir com 12 Estados brasileiros (de respiradores doados a hospitais públicos à cestas básicas para famílias abaixo da linha da pobreza). Mas os investimentos da Fundação Telefônica Vivo voltados às escolas públicas, principalmente contribuindo na formação de professores e alunos, não são novidade. Completam 21 anos de atuação, em 2020. A pandemia ainda está trazendo vários ensinamentos, mas alguns ganhammaior evidência e priorização. Oprincipal, ameu ver, são os relacionados aos critérios ESG ( Environmental, Social and Governance ) da companhia, o conjunto de padrões – cada vez mais valorizado internacionalmente pelo mercado de capitais – que demonstra o compromisso da empresa comaspectos ambientais, sociais e de governança. Sempre importante e com impacto internacional, o meio ambiente manteve evidência, entretanto a pandemia fez com que o “S” crescesse. Mais do que solidariedade no momento da crise, as ações e coalizões em programas de parcerias em responsabilidade social mobilizaram e geraram uma corrente de exemplos de forte engajamento no auxílio aos mais vulneráveis. Chamo a atenção, no entanto, que é o “G”, de governança, que fará a diferença para o futuro e impulsionará o aprendizado gerado pela pandemia. O compartilhamento de valor com a sociedade – por meio da diversidade, práticas ambientalmente corretas e ações sociais que busquem contribuir positivamente na transformação da sociedade – somente será genuíno para aquelas empresas que internalizaremo ESG em seus modelos estratégicos e, com isso passem a estabelecer um verdadeiro marco em sua perpetuidade.  ESG: Governança é a garantia do futuro Renato Gasparetto Jr., Vice-Presidente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Telefônica Vivo. Também lidera as áreas de Comunicação Corporativa, interna e externa, e a Fundação Telefônica Vivo. Renato Gasparetto Jr. , da Telefônica Vivo, debruça-se, em sua análise, para a essencialidade dos critérios ESG (Environmental, Social and Governance), na vida de uma organização, na sua perpetuidade. No seu olhar, governança será decisiva. A RPMA é TOP 5 entre as Agências da Região Sudeste do Prêmio Top Mega Brasil

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