Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2021

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2021 95 em 2020. “Para complicar o jogo, a ‘pejotização’, ou seja, a contratação informal de pessoal, volta a ga- nhar força no setor, depois de três anos de baixa”, diz ele. “É uma precarização da atividade que preju- dicará os players que, como nós, seguem à risca a legislação trabalhista.” Avaliação igualmente cética é a de Salvador Silva, presidente do Grupo CDI, que acaba de conquistar a cobiçada conta do Google. Ele observa que o acha- tamento dos fees , iniciado há alguns anos, ganhou intensidade com a recente chegada ao mercado de novas agências, algumas surgidas a partir de cisões de negócios já estabelecidos, atraídas pela relevân- cia alcançada pela comunicação corporativa durante a pandemia. “Na tentativa de garantir espaço, esses novos atores têm se pautado por preços reduzidos”, diz Silva. “Como resultado, temos de suar muito a camisa para ganhar contas que, no passado, rende- riam fees muito superiores.” Para enfrentar a crise desencadeada pela pan- demia, o Grupo CDI tratou de apertar o cinto: reduziu os salários em 15% por três meses e mudou de en- dereço, retornando à antiga sede, com metragem e aluguel inferiores à anterior. Os ajustes surtiram efei- to. A agência fechou o último ano com receitas de R$ 37,2 milhões, pouco abaixo do montante apurado em 2019, e uma carteira por volta de 82 clientes, dez a mais do que no início de 2020. Suas atenções, no Salvador Silva, Grupo CDI Imagens meramente ilustrativas. Habilitado para a tecnologia 5G. Consulte a disponibilidade do serviço na sua operadora. Leo Burnett TM

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