Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2021

ESPECIAL MÉTRICAS Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2021 150 em uma plataforma que produz os dashboards , com a gestão da informação. Nos painéis há gráficos, tabelas e os resultados são gerados de forma automatizada. Esse conteúdo fica disponível para o cliente, que pode acessá-lo no sistema ou recebê-lo periodicamente por newsletters . “No Brasil, a assessoria nasceu do jornalismo. Esses profissionais trouxeram a linguagem dos veículos, os tex- tos de muita qualidade, bons resultados muito alicerça- dos no relacionamento. Desde que surgiram, as empresas internacionais impõem o modelo de negócio que vigora nos Estados Unidos, com origem em RP. Uma produção em série, menos artesanal, com muitos relatórios analíticos quantitativos – o que, naquele mercado, funciona muito bem. Absorvemos o modelo americano, sendo que o nos- so é o mais tradicional, e o que se vê são os relatórios Frankenstein”, protesta Luchetti, da DOC Press. No Brasil, na década de 1980, quando começaram os relatórios analíticos, usavam-se centimetragem e minuta- gem comparadas com as tabelas comerciais. Era uma for- ma de conseguir explicar aos clientes o valor das matérias publicadas nos grandes veículos. “Alguns clientes enten- diam, outros não. As agências de publicidade reclamavam que o espaço editorial tinha valor diferenciado do espaço publicitário. Foi então que as agências de comunicação criaram metodologias próprias para medir esses valores. Algumas dão notas, outras montam um ranking dos es- retorno do seu investimento. Até algum tempo, pensava-se muito em clipping , hoje isso não basta, é preciso chegar mais fundo. O merca- do está se consolidando, e até as empresas de clipping estão melhorando a análise”, afirma. Algumas empresas não precisam se preocupar com isso. Muitas ainda usam análise da clipa- dora, que não está errada, mas é superficial. “A inteligência artificial é inevitável, em nos- sa atividade e nas outras. Pelo fato de termos nascido analógicos, valorizamos muito os pro- fissionais. E consideramos a tecnologia como forma de empoderar as pessoas. Muitas em- presas querem vender exclusivamente tecno- logia. Certo ou errado, não sei. Prefiro a fusão entre a criatividade emocional do ser humano e a abrangência de recursos que a tecnologia permite”, diz Molnar, da Boxnet. Preview News oferece clipping , do cliente e da concorrência. A seleção é feita por profis- sionais, e os dados capturados são inseridos José Roberto Luchetti, DOC Press

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