Anuario Brasileiro do Cobre | Brazilian Copper Yearbook 2018
Anuário Brasileiro do Cobre Brazilian Copper Yearbook 2018 13 N o ano passado, antecipamos para a edi- ção 2017 do Anuário Brasileiro do Cobre algumas megatendências de mercado e ações estratégicas que o Procobre (Instituto Brasileiro do Cobre), que representa a ICA (In- ternational Copper Association) no Brasil, ado- taria para assegurar a demanda por produtos de cobre no país. Antes de tudo, é importante qualificar a ICA como uma associação sem fins lucrativos, líder mundial na promoção do cobre, cujos desafios são posicionar a indústria do co- bre como um setor fundamental para responder às demandas da sociedade e disseminar infor- mação sobre esse metal que atende às preocu- pações do desenvolvimento sustentável. Este ano, somado ao programa de gestão de ativos no setor elétrico, que promovemos desde 2014, idealizamos um prêmio como forma de reconhecer o trabalho e esforço dedicados à im- plantação da gestão de ativos no Brasil, dando destaque a empresas e pessoas inovadoras. O prêmio reforça a reputação do Procobre como instituição de vanguarda, capaz de orientar a aplicação de práticas de excelência em gestão de ativos e permite ao Instituto conhecer os tra- balhos que vêm sendo desenvolvidos nessa área, para determinar ações futuras que deverão ser implementadas para promover o uso do cobre. O processo de orientar a aquisição, o uso e a alienação de ativos para aumentar o desem- penho, gerindo riscos e custos relacionados ao ciclo de vida do ativo, é uma prática necessária, que precisa fazer parte da cultura da empre- sa e da qual a indústria pode se beneficiar. A aplicação da ISO 55001, um conjunto de nor- mas que orienta as empresas na obtenção do melhor desempenho de seus ativos dentro do ciclo de vida de cada um deles, teve a primeira empresa certificada em 2015. O setor elétrico, notadamente, lidera o grupo de empresas que aplicam o conceito de gestão de ativos no dia a dia de suas operações, mas é importante que outros setores conheçam essas melhores prá- ticas e que passem a adotá-las, melhorando a competitividade e se adequando aos padrões internacionais. “Expandir os princípios de gestão de ativos além dos setores elétricos e industriais para influenciar o uso adicional de cobre” Glycon Garcia Junior, diretor executivo do Procobre Brasil
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