ALUMÍNIO BRASILEIRO - soluções para uma vida sustentável

ALUMÍNIO BRASILEIRO SOLUÇÕES PARA UMA VIDA SUSTENTÁVEL 50 DESEMPENHO AMBIENTAL DA INDÚSTRIA 5.2.4 - Notas e comentários  Os resultados obtidos confirmam que a maior intensidade de consumo energético está na produção de alumínio primário, com 80,85 GJ/ton de alumínio, seguida da refinaria, com 7,27 GJ/ton de alumina.  As refinarias de alumina ultrapassaram as reduções e são hoje as maiores consumidoras de energia da cadeia do alumínio no Brasil.  No entanto, quando comparamos os dados de 2010 com 2015 para estas duas etapas, utilizando a mesma intensidade obtida em 2015, verifica- -se que a soma dos consumos, apresentou uma redução de 26%, pas- sando de 186.889 TJ para 138.402 TJ.  Comparando os resultados da pesquisa com os dados internacionais disponibilizados pela International Energy Agency em 2009 (tabela abai- xo), observa-se que as etapas produtivas no Brasil tem uma intensida- de menor do que a média mundial, notadamente as refinarias, que são mais modernas e eficientes. Etapa produtiva Média Brasil GJ/ton Média global GJ/ton (IEA) Mineração de bauxita 0,12 0,15 Refinaria de alumina 7,27 16,00 Produção primária de alumínio 80,85 117,00 Fontes: ABAL e International Energy Agency  No entanto, o consumo específico de energia elétrica na produção de alumínio primário em 2015 ficou em 14,95 MWh/ton, cerca de 5% acima da média mundial de 14,23 MWh/ton, segundo dados do IAI.  A produção secundária de alumínio no Brasil consome cerca de 6% da energia em relação à produção primária, o que está muito próximo da informação disponibilizada pelo IAI - International Aluminium Institute (IAI) , que é de 5%, e demonstra a importância da reciclagem.  O mix energético utilizado nos processos das indústrias de alumínio no Brasil evidencia alguns pontos importantes:  A energia elétrica responde por cerca de 67% do con- sumo energético das reduções. Essa energia elétri- ca, que no Brasil é predominantemente de origem hí- drica, confere ao alumínio brasileiro uma pegada de carbono que é de cerca de 60% menor que a média mundial, conforme estudo publicado pela ABAL em 2010.  A importância das iniciativas de eficiência energética para os pro- cessos chamados de upstream (Mineração, Refinaria e Redução).  A disponibilidade de gás natural para as maiores plantas de Refina- ria e Redução, localizadas no estado do Pará, antigo pleito do setor, traria significativo impacto na diminuição das emissões.  O uso do gás natural nos processos de transformação e produção secundária, concentrados na região sudeste, já favorece o perfil de baixas emissões destas etapas.

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